Por Meon Em Ilhabela

Conheça 40 praias de Ilhabela

Perequê

Ilhabela - Praias

De fácil acesso e estruturada, com calçadão, ciclovia, quadras de areia (de Futebol, Rugby e Vôlei), parquinhos, hospedagens, restaurantes e quiosques à beira-mar. Agências alugam caiaques e pranchas de SUP e oferecem disco boat, aulas de Kitesurf, cursos de Vela e Windsurf, trilhas, mergulho e passeios de barco ou jipe para as praias do Jabaquara, da Fome, do Bonete e dos Castelhanos.

 

Itaguassú


Ilhabela - Praias

Estende-se por 259 metros junto à casas de veraneio, parquinho e bons restaurantes. Para deixar o corpo em forma, a praia dispõe de um bonito calçadão, uma ciclovia e uma pracinha com aparelhos de ginástica, à sombra de coqueiros e com direito a um belo pôr do sol.

Itaquanduba


Ilhabela - Praias

Muito frequentada por moradores e veranistas, possui altos coqueiros e água calma como a sua faixa de areia (440 m), ótima para um banho de sol tranquilo. O fundo do mar nesta região é lodoso e apresenta alguns sedimentos, mas as suas águas são claras e boas para Stand Up Paddle (alugam-se pranchas), Windsurf, Canoagem e Vela recreativa.

 

Engenho D'água


Ilhabela - Praias

Uma das maiores da Ilha, com 988 metros de puro charme. Apresenta águas calmas e claras e estende-se por uma estreita faixa de areia, muito frequentada por veranistas e moradores. Um belo gramado com altos coqueiros cria um bucólico cenário colonial junto à Fazenda Engenho D’água, importante patrimônio histórico provavelmente do final do século XVIII ou início do XIX.

 

Saco da Capela


Ilhabela - Praias

Com 930 metros, mar claro e muitos coqueiros e amendoeiras, é chamada pelos mais antigos de praia do Saco Grande. É badalada no verão, com hotéis tradicionais, restaurantes sofisticados, quiosques e clubes de praia, um deles funcionando em uma marina. Vizinha da Vila, é a melhor praia do Centro Histórico, muito frequentada por veranistas e turistas que desembarcam de navios de cruzeiro.

Vila


Ilhabela - Praias

Também chamada de praia do Centro, no passado se estendia por 7 km, da balsa até a prainha do Saco do Indaiá. Devido ao avanço do mar e desordenada intervenção urbana, hoje se apresenta tímida e pouco visitada, com 310 metros e à sombra da charmosa Vila e de praias maiores e mais agitadas. Mas possui seu encanto, cercada por coqueiros e belo casario colonial, é um local reservado para quem está na Vila, boa para uma leitura, para curtir um belo pôr do sol ou para descansar após o almoço em um dos bons restaurantes locais.

 

Santa Teresa


Ilhabela - Praias

Fácil entender porque também é conhecida por praia dos Pescadores. Entre modernas lanchas e veleiros, barcos de pesca repousam nas calmas águas do Saco do Indaiá. Redes de pesca secam ao sol junto a botes de madeira, canoas coloridas enfeitam a areia e pescadores proseiam, reparam embarcações ou descarregam pescado no píer, ao lado de um mercado de peixes.

 

Saco do Indaiá


Ilhabela - Praias

Apesar do fácil acesso, é desconhecida até mesmo por moradores de Ilhabela. Caiçaras e documentos antigos confirmam sua origem, mas por pouco não perdeu sua identidade. Com o passar dos anos começou a ser chamada simplesmente por “Prainha” e atualmente muitos ainda a chamam pelo nome de sua vizinha Santa Teresa, provavelmente por desconhecerem o seu antigo registro. É uma praia pequena, com apenas 266 metros, mas cativa os visitantes por sua beleza e sossego.

 

Viana


Ilhabela - Praias

Não confundir esta prainha com a vizinha “praia” do Viana, ao qual fazia parte até ser dividida por volta de 1970 por um hotel, que construiu um alto muro, sua piscina e seu heliponto junto à Pedra do Baú, mirante com bela vista do mar e destas praias. Alguns a chamam pelo nome do hotel e por parecer particular é frequentada praticamente por hóspedes de tal estabelecimento.

Siriúba


Ilhabela - Praias

Beleza e simplicidade. Guaiamus surgem ao recuo da maré, centenas de coqueiros e amendoeiras, entardeceres alaranjados, verdes gramados e um riacho que deságua em águas claras, calmas e esverdeadas. Sua extensa faixa de areia em forma de arco, com 550 metros de extensão e até 60 metros de largura, no passado testemunhou o embarque da cachaça do extinto engenho Siriúba. É uma praia tranquila, pouco frequentada por turistas e boa para relaxar ou para praticar caminhada, corrida, Slackline, Canoagem, Futebol de areia (possui campo), Windsurf ou Wakeboard.

Garapocaia


Ilhabela - Praias

Popularmente chamada de praia da Pedra do Sino, a tradução mais aceita para o seu nome tupi é “pedra que canta”. Possui 274 metros de charmosa faixa de areia, ladeada por coqueiros e águas claras e calmas. De fácil acesso, é boa para Mergulho Livre, Stand Up Paddle e remo. Papagaios geralmente fazem festa ao sul da praia e ao norte, ao lado de um restaurante, uma passarela leva às famosas Pedras do Sino, blocos de vários tons e formas que ao serem batidos emitem o som de sinos.

 

Pinto


Ilhabela - Praias

Praia tranquila que se transforma no verão, reunindo gente bonita e animada. Com 312 metros de areia fina e clara, coqueiros, flamboyants e águas cristalinas, é ótima tanto para relaxar à sombra de uma amendoeira quanto para nadar, mergulhar e remar em caiaque ou Stand Up Paddle. Em dias com vento torna-se perfeita para Kitesurf, Windsurf e Vela. Sem hotéis e restaurantes, mas com ambulantes que oferecem cadeiras, picolés, bebidas e petiscos durante a Alta Temporada.

Armação


Ilhabela - Praias

Vizinha da Ponta das Canas, um dos melhores velejos do Brasil, a praia é um consagrado pico de Kitesurf, Windsurf, SUP e Vela, sede de campeonatos e de uma escola de Iatismo, que oferece cursos e aluguel de equipamentos. É um dos locais mais badalados da Ilha, palco de gente bonita e descontraída e point de campeões como Robert Scheidt, Paulo dos Reis e Beto Pandiani. Cartão postal com 313 metros, coqueiros e amendoeiras, águas claras e calmas, caiaques e canoas, velas coloridas e a secular Capela Imaculada Conceição.

 

Jabaquara

Ilhabela - Praias

Sua beleza selvagem já foi capa de revistas. Paradisíaco mosaico desde o mirante da estrada, coqueiros e amendoeiras dão charme ao verde da mata, areias amareladas brincam em tons marrons e alaranjados, junto ao branco das ondas e ao turquesa do mar, pintura perfeita com céu azul. Completam a cena algumas casas de “pau a pique”, muitos pássaros, riachos com piscinas naturais, pedras com formas incríveis e águas calmas e cristalinas para banho de mar e Mergulho Livre.

Fome

Ilhabela - Praias

Linda, abrigada em uma enseada com mar verde e cristalino, boa para mergulhadores iniciantes. A praia é pequena (122 m), mas de beleza grandiosa, com casarão colonial, rancho de canoas, barcos de pesca, coqueiros e Mata Atlântica como moldura. Uma barraca de petiscos funciona no verão, mas seus moradores vivem da pesca e de pequenas roças. Também é chamada de Praia Grande da Fome, pois tem a Prainha como vizinha. Além de causos sobre náufragos famintos, caiçaras afirmam que seu nome vem de um triste passado, no século XIX teria abrigado uma fazenda de engorda de escravos que chegavam da África em péssimo estado para venda, mas estudiosos acham que o local nunca foi um grande pólo de tráfico de escravos.

Poço


Ilhabela - Praias

De beleza única e charme selvagem, também é chamada de praia do Saco do Poço. Habitada por uma única família e vazia na maior parte do ano, os poucos afortunados que a visitam precisam encarar horas de trilha ou desembarcar com cuidado entre rochas rasas, apenas em dias de mar calmo. Seu maior atrativo é um convidativo poço formado por uma cachoeirinha que deságua junto ao mar. Com areia grossa e muitas pedras, sua extensão (70 a 90 m) e formato variam com as chuvas e marés. Possui bom ponto de mergulho para iniciantes, com águas claras, esverdeadas e com muitas tocas e peixes.

Serraria


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Lugar de paz e simplicidade, em uma enseada que abriga uma colônia caiçara que vive da pesca e de pequenas roças. Em agosto a praia sedia a festa do Senhor Bom Jesus, uma das mais tradicionais das comunidades caiçaras do Litoral Norte, com origem em 1647. Possui 234 metros de areia grossa, macia e alaranjada e águas verdes, claras e geralmente calmas. Canoas, barcos e redes de pesca descansam entre coqueiros e amendoeiras e a maioria dos poucos visitantes são mergulhadores em busca do ilhote da Serraria, localizado a 1.350 metros da praia. Em sua mata, o refrescante Poço da Nega, as ruínas de uma serraria e um cemitério de 1916 onde descansam náufragos do navio Príncipe de Astúrias.

 

Caveira


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Paraíso selvagem que felizmente permanece desabitado, graças ao seu acesso (longe e com desembarque ruim mesmo com mar calmo) e por histórias tenebrosas. Caiçaras dizem que é assombrada. Após o Astúrias ir a pique em 1916, corpos encalharam na praia. Mas um mapa de 1912 prova que seu nome é mais antigo. Outras histórias falam que ossos de marinheiros mortos por piratas teriam sido achados e que vozes são ouvidas junto a uma figueira onde um padre teria sepultado escravos de um naufrágio. Mas a praia é linda, com 175 metros, riacho, amendoeiras e água verde e clara, boa para Mergulho Livre e Canoagem.

 

Guanxumas


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Tomada por canoas, barcos e redes de pesca, pacata prainha (62 m) que abriga uma comunidade caiçara. Suas águas calmas e claras são ótimas para Mergulho Livre, especialmente em um rochedo solitário que emerge do mar, com ouriços, corais e peixinhos. A única casa à beira mar serve refeições no verão. Estudos sugerem que a sua enseada, uma das mais abrigadas da Ilha, serviu no passado como ponto de desembarque clandestino de escravos e covil de piratas à espreita de embarcações para saquear. Mapas antigos a registram como Guanxuma, Guanhumas e Guamixama, plantas costeiras como o florido algodoeiro-da-praia.

Eustáquio


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Caiçaras a chamam de praia do Saco do Estácio, parecido com antigos mapas (Sacco do Eustachio) e igual consta no decreto que delimita os bairros de Ilhabela. Em 1565 Estácio de Sá passou 11 dias na Ilha com sua esquadra, mas a origem do seu nome é incerta. Sua abrigada enseada teria sido refúgio pirata (do séc. XVI ao XVIII) e entreposto clandestino de escravos (séc. XIX). Sua orla (105 m) possui amendoeiras e um riacho e suas águas verdes são as mais calmas e cristalinas da Ilha, perfeitas para Mergulho Livre, Stand Up Paddle e Canoagem. Porto seguro de viajantes, recebe muitos barcos com turistas ávidos por sossego ou diversão.

 

Cabeçuda


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Bela e reservada, é a irmã caçula da praia do Eustáquio, também chamada por alguns pescadores de prainha da Ponta da Cabeçuda, da Selada ou simplesmente Prainha. Com apenas 32 metros, é um lugar tranquilo ideal para quem quer descansar. Com aspecto selvagem, com bananeiras e coqueiros pela orla, permanece desabitada para a alegria de seus raros visitantes, que podem praticar Stand Up Paddle, Wakeboard, Canoagem e Mergulho Livre em águas esverdeadas, calmas e transparentes. É alcançada desde a praia do Eustáquio por uma trilha de 341 metros, que passa por um belo mirante com vista da Baía dos Castelhanos.

 

Gato


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Paraíso exótico para quem quer sossego e privacidade, possui uma única casa na mata. Escondida atrás de grandes pedras, passa despercebida pelos navegantes. Em dias de ondas fortes é difícil andar pela areia, mas com o mar calmo é possível tomar banho e praticar Mergulho Livre em águas cristalinas. Sua areia grossa e alaranjada (97 m) é decorada com pedras de formação singular, algumas perfeitas para escalada estilo Boulder - destaque para uma pirâmide com vias de até 7 metros. Adentrando o mar, a Pedra do Gato é um ótimo mirante da região, que abriga muitas aves, uma grande toca e oferece um belo nascer do sol.

 

Prainha do Gato


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Prainha bucólica, desabitada e bem diferente da homônima praia do Gato, localizada ao norte da praia dos Castelhanos. Difícil de ser vista do mar, é pouco frequentada, conhecida apenas pelos caiçaras que moram na região. Possui 62 metros - 116 metros contando um trecho forrado por pedras – e mesmo tendo uns 20 metros de largura é praticamente coberta pelas marés mais altas por estar quase ao nível do mar. Cercada por bananeiras e bambus, possui areia compacta e águas esverdeadas e cristalinas, boas para Mergulho Livre para iniciantes.

 

Castelhanos


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Considerada por muitos uma das praias mais belas do Brasil. A natureza foi generosa neste paraíso de charme selvagem. De seu mirante, a Baía dos Castelhanos forma um coração de águas verdes e claras e a distante cachoeira do Gato destaca-se na Mata Atlântica. É a maior praia da Ilha (1.786 m), com duas comunidades caiçaras, bares e campings rústicos. O nascer do sol no mar é incrível, espetáculo que fica ainda mais impressionante quando em conjunto com hábeis canoas driblando ondas que encantam surfistas. É uma praia ótima para relaxar ou para boas aventuras, ideal para Canionismo, flutuação no ilhote, Canoagem ou Slackline. O seu acesso ajuda a preservar a praia e é uma emoção a mais. É preciso encarar mar aberto ou cruzar a Ilha pela exigente Estrada Parque dos Castelhanos, indicada apenas para veículos com tração 4x4 – são 15,5 km de terra desde a portaria do Parque Estadual de Ilhabela. Mas a melhor pedida é ir a pé ou de bike, podendo curtir melhor a paisagem e com a chance de avistar alguns belos animais da Mata Atlântica. Estudos sugerem que a praia foi refúgio pirata entre os séculos XVI e XIX e entreposto clandestino de escravos durante o século XIX. Abriga as ruínas de uma antiga igreja, de dois engenhos, de uma fazenda, de dois cemitérios e, sob a areia, de um misterioso navio com mais de 170 anos.

 

Mansa


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De alma tranquila, isolada do turismo e do agito da vizinha Castelhanos. Mas seu nome na verdade tem origem geográfica, apesar de estar à mercê do temperamental Oceano Atlântico, a praia fica abrigada por um quebra-mar ao fundo do estreito Saco do Piolho. Mantendo-se “mansa” mesmo na maioria dos dias de mar bravo. No passado se chamava Porto da Praia Mansa e moradores contam histórias de antepassados africanos desembarcados no local como escravos, no final do século XIX. A praia possui uma pequena comunidade caiçara que vive da pesca e do plantio de subsistência – mantém inclusive uma câmara fria usada para estocar peixes. Banhada por águas calmas e cristalinas, sua faixa de areia (71 m) está sempre cheia de canoas, redes de pesca e crianças encantadoras, estudantes de uma escola emoldurada pela Mata Atlântica.

 

Vermelha


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A praia Vermelha é lar de uma reservada comunidade caiçara que vive de suas tradições há gerações. A maioria dos seus simpáticos moradores preferem criar seus filhos longe do turismo, tocando suas roças, redes de pesca e casa de farinha ao som das ondas, árvores e pássaros. Cercada pela Mata Atlântica, a praia possui 311 metros, águas claras e verdes, coqueiros e uma lagoa com vegetação de mangue boa para observar pássaros, formada pelo Córrego da praia Vermelha. Abriga uma frota com umas 30 canoas e um sítio arqueológico do século XIX, onde foram encontrados restos de cerâmica neobrasileira, louça e telhas.

Figueira


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Tranquila e praticamente imutável, pois faz parte do Parque Estadual de Ilhabela. Recomendada apenas para grupos pequenos e acompanhados por guia ou monitor, pois abriga uma reservada comunidade tradicional caiçara e fica em um dos trechos mais preservados do Arquipélago, com Mata Atlântica rica em biodiversidade. Ao fundo de uma enseada aberta para o Atlântico, possui águas claras, calmas e esverdeadas ótimas para banho e Mergulho Livre. Beleza tropical ao longo de 308 metros de faixa de areia: casinha branca com janelas azuis, coqueiros, grandes pedras, riachinhos e areias finas e claras com exóticas manchas roxas.

 

Galhetas


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Difícil encontrar quem a conheça, um pequeno tesouro escondido por séculos, camuflado em uma costeira percorrida ao longe por poucos barcos. É desconhecida até mesmo por antigos caiçaras, que às vezes a confundem com a sua vizinha homônima formada por pedras. É uma das praias mais lindas e selvagens de Ilhabela, localizada em área do Parque Estadual de Ilhabela. Um paraíso para ficar à vontade, com pedras de cores e formas exóticas, riachinho com água potável e as águas mais calmas e cristalinas da Ilha, ótimas para banho e Mergulho Livre. Com apenas 20 metros e ao nível do mar, sua areia alaranjada é praticamente coberta pela maré alta.

 

Codó


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Prainha do Codó ou Codói para alguns caiçaras. A praia é minúscula, possui apenas 13 metros, mas para alguns dos raros privilegiados que a conhecem é a pérola de Ilhabela. Fica escondida em uma microenseada sem acesso para barcos, linda piscina coalhada com pedras acessada apenas a nado. Fica em área do Parque Estadual de Ilhabela, ao lado das ilhas das Galhetas e entre a praia da Figueira e o Saco do Sombrio. Com águas cristalinas e calmas, é ótima para nadar à vontade e para Mergulho Livre, com tocas, tartarugas e muitos peixes na costeira até a Ponta da Garoupa, 210 metros à leste. É parada perfeita para canoístas durante a circum-navegação da Ilha de São Sebastião*. Segundo antigos caiçaras, uma gruta na mata abrigou no passado escravos fugidos de uma senzala que havia na praia das Galhetas.

Indaiaúba


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A bela e charmosa Indaiaúba (ou Indaiatuba) possui 318 metros de areias claras, riachos, cachoeirinha, poço, boulders técnicos para escalar e águas claras, verdes e geralmente calmas ótimas para banho e Mergulho Livre – com muitos peixes na ponta sul e piscinas com tocas e tartarugas no canto noroeste da praia, entre totens e lanças de pedra. Contrastando com a pacata beleza natural de uma das áreas mais isoladas da Ilha de São Sebastião*, coqueiros e amendoeiras separam a praia de uma luxuosa área particular, protegida por muitas câmeras de vigilância e seguranças motorizados - foi construída uma estrada da praia até um heliponto, localizado no alto de um morro. Por ser uma “servidão de passagem” entre as praias do Bonete e dos Castelhanos, antigo caminho público utilizado por moradores há mais de cem anos, é permitida a passagem pela trilha. No entanto, é preciso respeitar as áreas particulares da praia, apenas cruzando a propriedade pela trilha principal (não entrando em caminhos secundários) e usufruindo apenas da praia propriamente dita. Há mais de 200 anos o local se chamava Sacco Endayaoba e abrigava uma fazenda com muitas palmeiras – “indaiá” em Tupi é um tipo de palmeira e “tuba” ou “tyba” quer dizer abundância.

 

Enchovas


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Linda, selvagem e exótica, cercada pela mata e com 378 metros de bela faixa de areia coberta por milhares de seixos de formas únicas. Impressionante braço rochoso que adentra 670 metros pelo mar, a Laje do Carvão é um playground para canoístas e mergulhadores, com águas claras e muitas tocas, peixes e tartarugas. O Ribeirão das Enchovas forma poços junto ao mar e uma trilha por área particular leva a bela Piscina das Esmeraldas, à uma figueira centenária carregada de orquídeas e bromélias e à Sapopema Gigante, com suas enormes raízes e vários séculos. A única família do local mantém uma casa de farinha.

Bonete


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Turistas de vários países a elegeram a praia mais apaixonante de suas vidas. Paraíso para casais, aventureiros e amantes da natureza, é a maior e mais estruturada comunidade caiçara de Ilhabela, com algumas pousadas, bares e campings rústicos. Beleza simples e grandiosa: areia macia (657 m), centenas de amendoeiras e mirantes incríveis, em uma enseada de águas verdes e claras com tartarugas, grandes peixes e baleias viajantes. Sem falar das belas crianças e simpáticos pescadores, do Poço Fundo, dos luaus, das ondas perfeitas, das costeiras para Mergulho Livre, dos boulders e recantos pouco explorados como a cachoeira Riscada e a Trilha do Oricongo. O Turismo de Base Comunitária, passeio que preserva as tradições locais (2h - R$ 45), inclui a secular Capela de Santa Verônica, uma casa de pau a pique, um hábil artesão e suas esculturas, uma casa de farinha, a Praça da Conversa Mole, a maior frota de canoas de Ilhabela e uma prosa regada a café e histórias de naufrágios, escravos e piratas. Alguns caiçaras acreditam que os seus traços europeus são herança de um pirata que viveu na Ilha chamado Borges ou então de ingleses, mas a verdadeira história ainda é um mistério. A origem do nome da praia vem de um antigo sesmeiro chamado Antônio Bonete, que recebeu terras na área no ano de 1608. Segundo estudos arqueológicos, mais tarde os descendentes de Bonete construíram na terras desta praia um grande engenho de açúcar, que chegou a ter mais de 90 escravos. O difícil acesso* à praia e suas limitações - sem carros e celulares e algumas casas com banho frio, luz de velas e sem TV – são o que mantém este paraíso isolado do turismo de massa e dos problemas modernos. Infelizmente a especulação imobiliária pressiona cada vez mais contra a perenidade deste paraíso brasileiro, que resiste graças à união dos verdadeiros amantes do Bonete.

 

Veloso


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Recanto com 179 metros de areias finas, riachinho, coqueiros, amendoeiras e águas claras, calmas e verdes. Última praia com acesso de carro ao sul da Ilha, é ideal para quem quer sossego, cercada por casas e sem pousadas ou bares em sua orla. Apesar do fácil acesso e de estar a apenas 250 metros da agitada praia do Curral, é uma praia tranquila, frequentada por moradores e veranistas e com turistas praticamente em alguns feriados e na Alta Temporada. Do alto do promontório do Veloso, a Capela Exaltação da Santa Cruz oferece um bom mirante da região.

 

Curral


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A praia mais badalada da Ilha, com 566 metros de bonita faixa de areia. No verão, ferve ao som de muita música e suas águas calmas e verdes são agitadas por lanchas, banana boats, jet skis, veleiros e praticantes de Canoagem, Wakeboard, Esqui e SUP - é possível alugar caiaques e máscaras de mergulho. Ao entardecer um inesquecível pôr do sol incendeia o clima de agito, paquera e descontração. Quiosques servem porções de lula e camarão e requintados restaurantes oferecem drinks exóticos e saborosas receitas preparadas com peixes e frutos do mar, à sombra de guarda-sóis e amendoeiras ou em reservados e aconchegantes decks. A costeira norte possui um bom ponto para Mergulho Livre em águas claras, que inclui os rasos destroços do cargueiro Aymoré, naufragado na Ponta do Ribeirão em 1920. A praia está 8,1 km da balsa, ao sul.

 

Batango


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Mesmo estando a apenas 60 metros da movimentada Praia Grande, mantém-se como uma das praias menos conhecidas de Ilhabela, frequentada por alguns moradores e poucos veranistas que possuem casas em sua orla. Apesar da praia se estender por cerca de 226 metros, é praticamente despercebida devido a grande quantidade de pedras que cobrem sua faixa de areia, incluindo alguns grandes blocos que dão charme ao local. A praia é bastante estreita, ideal para quem gosta de recantos reservados ou para um belo passeio, mas a sua geografia é um ótimo cenário para a prática de Stand Up Paddle, Canoagem e Mergulho Livre.

 

Grande


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Um casarão com cerca de 150 anos e a Capela de São Benedito são herança de um antigo núcleo caiçara. Com 473 metros de extensão, a praia se destaca pela quantidade de provas esportivas que sedia, de Natação, Canoagem, Vela, Vôlei, etc. É um dos principais pontos de Windsurf do sul da Ilha, com bons ventos, fácil acesso e águas claras e calmas. Após um refrescante banho, uma remada de caiaque ou SUP, Mergulho Livre no canto sul ou caminhada pela praia, a dica é curtir o pôr do sol em um dos quiosques da orla, que tem mesas disputadas no verão. É também uma das praias mais estruturadas, com quadra poliesportiva e de futebol de areia, pousadas, camping, lanchonetes e calçadão, com bancos, mesas e área para exercício.

 

Julião


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No passado era chamada de Prainha do Sul ou Praia do Remanso, hoje seu nome homenageia um caiçara nascido na praia no século XIX e seus descendentes oferecem saborosos pratos em um charmoso restaurante. Bela e tranquila, com areia fofa (268 m), amendoeiras, riacho e águas calmas e claras. É ótima para Mergulho Livre, com tartarugas e muitos peixes em piscinas ou no ilhote da Prainha, onde existe um ninhal de aves migratórias (a 300 m da praia, com desembarque proibido). Ótima para Canoagem e SUP e com aluguel de caiaques nos finais de semana e na Alta Temporada.

 

Feiticeira


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Bela e sossegada, muito frequentada por moradores e veranistas. Afastada do asfalto e sem restaurantes em sua orla, oferece aluguel de caiaques e pranchas de Stand Up Paddle e barracas com bebidas e lanches. No passado chegou a ser chamada de praia da Fazenda, pois abrigava um dos mais importantes engenhos de cana-de-açúcar do Litoral Norte, a Fazenda São Mathias. A sua imponente e preservada fachada em estilo colonial é um grande atrativo da praia. Cercada por coqueiros, casas de veraneio e um luxuoso condomínio, possui areias grossas (242 m), dois riachos e águas muito claras, verdes e calmas, boas para Mergulho Livre, Kitesurf, SUP e Canoagem. O seu nome vem de uma lenda sobre a antiga proprietária da fazenda. Depois de muitas maldades, ganhou fama de bruxa após enlouquecer e sumir.

 

Portinho


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Tranquila e com apenas 54 metros, simpática praia muito frequentada por moradores e veranistas, com algumas pousadas, bares e restaurantes. Com águas claras, calmas e verdes, é boa para Mergulho Livre, com pequenas lajes, peixes coloridos e tartarugas. Parte do seu charme fica por conta da Capela de Santo Antônio, localizada em uma aconchegante pracinha com árvores, quiosque, bancos e ducha. Abrigada pela Ponta do Feiticeiro e vizinha da praia da Feiticeira, no passado foi muito usada como porto para embarque de produtos com destino a Santos, fato que deu origem ao seu atual nome. Ao desembarcar os navegantes precisam ter atenção com pedras rasas.

 

Pedras Miúdas


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O point dos mergulhadores. Pequena praia de apenas 108 metros com águas claras, verdes e calmas, boa para Canoagem, Stand Up Paddle e Mergulho Livre. Mas o seu forte é o Mergulho Autônomo. Fica em frente ao ilhote das Cabras, Área Marinha Protegida desde 1992 pelo Santuário Ecológico Municipal da Ilha das Cabras, que se estende desta praia até a do Portinho. É um dos principais pontos de mergulho de Ilhabela, local de batismo de iniciantes e ponto de partida para excursões de mergulho. Abriga variada vida marinha, com muitas espécies acostumadas aos mergulhadores. Chamada popularmente de praia da Ilha das Cabras, seu nome oficial vem de seixos encontrados em alguns cantos da praia. A praia conta com operadora de Mergulho, pousada, restaurante e bar.

 

Fonte: www.viagensecologicas.com.br/ilhabela

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