Por Nicole Almeida Em Especial Atualizada em 31 MAR 2020 - 17H40

Qual é o papel da publicidade em meio à pandemia do novo coronavírus?

“Vai ter êxito quem fizer um plano de negócios e uma publicidade coerente com esse novo consumidor”, defende relações públicas


A pandemia do novo coronavírus provocou reflexos em empresas de todo o mundo, inclusive da RMVale. O atual cenário pode interferir não apenas nas vendas, mas na imagem e valores que representam para seu público.

Enquanto algumas empresas são afetadas negativamente pelo Covid-19, outras acabam se reinventando para ter destaque e atender o cliente nesse momento difícil.

A relações públicas e empresária, Cimey Gadelha, defende que o momento pede investimento em propagandas ligadas à conscientização e coletividade, “Ninguém vai sobreviver sozinho”.

Gadelha acredita que todos os planejamentos de publicidade e marketing tiveram que se adaptar a esse novo cenário e novo consumidor, uma vez que o consumidor está dentro de casa, em distanciamento social, muitas vezes amedrontado, sujeito a ter diferentes reações emocionais como ansiedade.

“Vai ter êxito quem fizer um plano de negócios e uma publicidade coerente com esse novo consumidor”, afirma.

Segundo Wellington Serrão, diretor geral de uma agência de comunicação de São José dos Campos, as marcas devem ficar atentas.

“Ficar quieta pode ser fatal para o negócio, porém, se falar de forma errada, é morte em dobro”, como foi o caso de algumas marcas que investiram em anúncios que foram mal interpretados por seus clientes, e acabaram voltando atrás e os retirando do ar.

“Você precisa fazer algo relevante e útil para a sociedade para ser bem visto. Vamos nos concentrar na mensagem e ajudar as pessoas a passarem por isso de um jeito positivo e criativo”, afirma Serrão.

Ambos alegam que se o online e as redes sociais já eram importantes para o mercado publicitário, hoje em dia, são primordiais.

“Entender a linguagem do consumidor, saber onde ele se esconde (ou se refugia) e encontrar um território favorável para oferecer, de maneira adequada e oportuna, seus produtos ou serviços, é a fórmula mágica que transforma mercadinhos de esquina em grandes redes de varejo”, defende Marcelo Haruo Tomita, proprietário de uma agência de comunicação da cidade.

Ele acredita que as grandes redes não sentirão tanto o impacto da pandemia do coronavírus como os pequenos sentirão, e que isso indica que o abastecimento seguirá relativamente normalizado.

Por fim, ele afirma:

“O mercado vai voltar a funcionar, cedo ou tarde. As pessoas vão voltar a circular, o consumo será retomado inevitavelmente. Muita gente perdeu e ainda vai perder o emprego mas as recontratações serão iniciadas assim que o consumo reaquecer”.

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Por Nicole Almeida, em Especial

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