Competidores da equipe de São José dos Campos em um treino
Divulgação
A equipe joseense de ciclismo, que no ano passado sofreu com o flagrante de três competidores acusados de doping, aderiu a um movimento internacional por uma modalidade sem casos do tipo. É mais um demonstração de que os atletas feriram o regulamento por conta própria e sem o conhecimento do comando diretivo.
A equipe Funvic/Brasil Pro Cycling, de São José dos Campos, aderiu ao MPCC (Movimento por um Ciclismo Credível). O movimento francês está completando dez anos, sempre focando suas ações no combate ao doping dentro do ciclismo mundial e na promoção de um ‘ciclismo limpo’.
“Como já afirmei em outros momentos, estamos na busca de ações e mecanismos que possam ajudar e prevenir qualquer tipo de doping e nossa adesão ao MPCC vem em um momento muito importante, já que estamos próximos de iniciar mais uma temporada com um elenco renovado e muitos jovens”, destaca Benedito Tadeu Júnior, o Kid.
O MPCC tem um papel importante neste cenário de combate ao doping. A entidade, atualmente presidida por Roger Legeay, conta com 42 equipes afiliadas, sendo sete equipesWorld Tour, 15 Pro Continentais, 13 Continentais e outras seis equipes femininas, além de nove federações nacionais, nove empresas patrocinadores e outras oito organizadoras de competições.
De acordo com a entidade, os casos de dopagem dos últimos 15 anos, manchou a imagem do esporte, incluindo ciclistas, equipes, organizadores, patrocinadores e comunidades, impondo a todas as partes interessadas, a tolerância zero para a prática deste tipo de trapaça.
Na luta por um ciclismo limpo, o MPCC aplica regras muito mais rigorosas do que a WADA (Agência Mundial Anti-dopagem), incluindo a proibição do uso de corticóides em competições. Segundo a entidade, mais 2.300 exames de sangue foram feitos até o momento. ***
Em 2016, o primeiro problema enfrentado pela equipe joseense foi com Kleber Ramos, justamente convocado para defender o Brasil e durante a competição nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Quase em seguida, mais dois casos surgiram na Volta de Portugal, com João Marcelo Gaspar e o colombiano Ramiro Rincón.
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