Por Jogando Juntos Em Regional

Concorrente do São José tem presidente e vice presos em operação

Os dirigentes tinham ido a São Paulo para assuntos do clube na Federação

O presidente e o vice do Fernandópolis viajaram na segunda-feira a São Paulo para tratar de assuntos do clube na Federação Paulista de Futebol e não voltaram. Na manhã de hoje eles foram presos em uma operação policial de fraudes no financiamento estudantil. O presidente do conselho deliberativo está no comando do clube e um patrocinador ligado ao futebol é o mais cotado para assumir a presidência.

Sobre a ocorrido com um dos concorrrentes do São José no Grupo 14 da terceira fase do Campeonato Paulista da Segunda (4ª) Divisão, confira o texto publicado pelo site Jornal de Esporte, de Fernadópolis.

Oclécio Dutra e Ricardo Saravalli, presidente e vice do Fernandópolis Futebol Clube, foram presos na manhã desta terça-feira, 3, pela Polícia Federal de Jales, suspeitos de participarem de fraudes na concessão do Financiamento Estudantil do Governo Federal (FIES) e na comercialização de vagas e transferências de alunos do exterior (principalmente Paraguai e Bolívia) para o curso de medicina em Fernandópolis/SP.

Aproximadamente 250 policiais federais estão cumprindo 77 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Jales/SP nas cidades paulistas de Fernandópolis, São Paulo, São José do Rio Preto, Santos, Presidente Prudente, São Bernardo do Campo, Porto Feliz, Meridiano, Murutinga do Sul, São João das Duas Pontes e Água Boa no Mato Grosso.

Entre os mandados judiciais expedidos estão 11 prisões preventivas, 11 prisões temporárias, 45 ordens de busca e apreensão e 10 medidas cautelares (alternativas à prisão). A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados até o valor de R$ 250 milhões.

No início do ano, a PF recebeu informações que relatavam crimes e irregularidades que estariam ocorrendo no campus de um curso de medicina em Fernandópolis/SP. Vagas para ingresso, transferência e financiamentos FIES para o curso de medicina estariam sendo negociados por até R$ 120 mil por aluno.

Durante oito meses de investigações, a PF apurou as informações recebidas e concluiu que o líder da organização criminosa é o próprio dono da universidade, que também ocupa o cargo de reitor. O empresário J.F.P.C., engenheiro, 63 anos, e seu filho, S.B.P.C, que também é sócio do grupo educacional, não só tinham conhecimento, mas também participavam dos crimes em investigação. Uma estrutura formada por funcionários e pessoas ligadas à universidade dava condições para que as fraudes fossem realizadas.

“Assessorias educacionais”, com o apoio dos donos e toda a estrutura administrativa da universidade negociaram centenas de vagas para alunos (muitos deles já identificados) que aceitaram pagar pelas fraudes a fim de serem matriculados no curso de medicina.

Comando provisório

De imediato o presidente do Conselho Deliberativo, Ademir de Almeida, assume as funções e deve indicar um novo presidente. Um dos cotados é Júnior Deto, principal interlocutor entre diretoria e jogadores, além de um dos maiores patrocinadores do clube nessa temporada.

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Na foto (FPF/Divulgação), o presidente e o vice quando foram se apresentar ao presidente da Federação Paulista Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos.

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