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Governo do Iraque culpa EI por destruição de mesquita histórica

O grupo do Estado Islâmico (EI) destruiu a mesquita al-Nuri de Mossul, e seu icônico minarete inclinado conhecido como al-Hadba. Os combatentes detonaram explosivos dentro das estruturas da histórica construção na noite de ontem, segundo informou o Ministério da Defesa iraquiano.

A edificação, que também era conhecida como a Grande Mesquita de Mossul, foi o lugar onde o líder da EI, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou o chamado "califado islâmico" em 2014.

Em uma declaração publicada em um dos seus sites de propaganda, o Estado Islâmico afirmou que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos destruiu a simbólica mesquita em um bombardeio.

Mas um porta-voz da coalizão, o ex-coronel do exército dos EUA Ryan Dillon, disse à Associated Press que a vigilância aérea da força confirmou que a mesquita foi destruída, mas garantiu que a causa não foi um ataque feito pelos EUA. "Nós não realizamos ataques nesta área naquele momento", afirmou Dillon.

Integrantes do Estado Islâmico já haviam tentado destruir o minarete em julho de 2014. Os militantes disseram que a estrutura contradizia sua interpretação fundamentalista do islamismo, mas os moradores de Mossul se dirigiram, na ocasião, para a área da mesquita e formaram uma corrente humana para proteger o templo. O EI demoliu dezenas de sítios históricos e arqueológicos ao redor de Mossul, alegando que eles promoviam a idolatria. Fonte: Associated Press.

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