Por Meon Em RMVale

100 funcionários da Gerdau de Pinda podem entrar em Layoff

Empresa alega mão de obra excedente e baixa produção, segundo sindicato

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Assembleia realizada com trabalhadores do 1º turno

Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda

Ao menos 100 trabalhadores da Gerdau de Pindamonhangaba podem entram em layoff, quando ocorre a suspensão temporária dos contratos. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a medida deve ser tomada devido à baixa produção e mão de obra excedente no setor de laminação de barras.

A previsão é que o sistema seja implantado a partir de abril, com expectativa de duração de dois a seis meses. Para que a medida seja colocada em prática, no entanto, é preciso que todos os trabalhadores – primeiro e segundo turno – aprovem o layoff.

Na manhã desta segunda-feira (25), os funcionários do primeiro turno aprovaram a medida. Agora uma nova assembleia será realizada, a partir das 15h30, com os colaboradores do segundo turno.

De acordo com o sindicato, a empresa espera que haja uma retomada no setor afetado em até seis meses. Portanto, os metalúrgicos entrariam em layoff e depois retomariam as funções após o período estipulado pela Gerdau.

A entidade que representa a categoria informou ainda que se não houver aprovação por parte de 100% da categoria, a Gerdau garantiu demissão com adicional de dois salários.

No total, a empresa emprega 1.900 trabalhadores.

O que diz a Gerdau

A Gerdau confirmou que está em negociação com o sindicato para a realização de layoff na usina de Pindamonhangaba a partir de abril. A empresa informou que o programa visa preservar os empregos existentes e consiste em licença remunerada dos colaboradores afetados.  A Gerdau disse ainda que a decisão se deve aos recentes movimentos da indústria automobilística no Brasil, principal consumidor de aços especiais, de conceder férias coletivas e buscar a redução de seus estoques, principalmente em razão da crise econômica que afeta também a argentina. 

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