Por Meon Em RMVale

Polícia leva mãe e padrasto durante velório de adolescente em São José

Menino morreu após agressão ocorrida nesta terça-feira (25)

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Adolescente foi socorrido no pronto-socorro, mas sofreu parada cardíaca

Arquivo pessoal

Mãe e padrasto de menino de 14 anos, que morreu após ter sido espancado na tarde desta terça-feira (25), foram levados pela polícia coercitivamente durante o velório da criança, que ocorria no começo da tarde desta quarta-feira (26), na Urbam.

Por volta das 16h30, o casal continuava na delegacia, prestando depoimento. A polícia não deu detalhes, mas informou que o autor do crime já foi identificado e o caso está solucionado. Uma nota será divulgada sobre o caso até o final do dia.

Segundo informações de familiares, ainda não confirmadas pela polícia, o casal submetia a criança e seus dois irmãos (de 11 e 8 anos) a sucessivos episódios de maus-tratos. Por conta disso, de acordo com eles, a mãe teria perdido a guarda das crianças no final do ano passado e as crianças moravam com o pai.

No entanto, por conta das férias escolares, eles foram passar uns dias com a mãe, que mora na Vila Industrial, região leste da cidade.

O pai do adolescente, Jeferson Rodrigo de Moura, disse ao Meon que autorizou os filhos ficarem com a mãe porque fazia tempo que ela não ficava com eles. "Achei que não aconteceria mais [os maus-tratos], que já tinha passado. Agora, acho que errei, que não devia ter deixado as crianças com ela. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse.

Mãe deu outra versão

Segundo um boletim de ocorrência registrado, a mãe teria informado que o menino teria ido a um terreno próximo à linha do trem, perto de onde ela mora, na Vila Industrial, onde as crianças soltam pipa.

Pouco depois, ele teria sido levado para casa por um desconhecido, bastante machucado, informando que ele tinha se envolvido em uma briga. Levado ao hospital, ele passou por várias cirurgias por conta de hemorragias internas. Ele sofreu fraturas no tórax e abdômen.

No Hospital Municipal, ele sofreu duas paradas cardíacas e foi reanimado. Mas, durante uma cirurgia para conter uma hemorragia no fígado, ele sofreu uma terceira parada e não resistiu.

Ainda segundo familiares, ele tinha atraso de desenvolvimento por conta de sequelas de uma meningite contraída quando ainda era recém-nascido.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), da Polícia Civil, está à frente das investigações.

 

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