Por Meon Em RMVale

Bancada da RMVale na Câmara votará contra reforma política

Votação seria nesta quarta, mas foi adiada para próxima semana

deputados

Deputados federais da região são contra reformas políticas

Arquivo/Meon

Os três deputados federais da RMVale votarão contra as propostas de reforma política, que se dividem entre o distritão e a criação de um fundo público para financiamento de campanhas. A votação seria nesta quarta-feira (16), mas foi adiada. O debate deverá ser retomado até terça-feira (22).

O distritão mudará o atual sistema proporcional para eleição majoritária, ou seja, deputados que tiverem mais votos serão eleitos. Assim, não serão considerados votos para o partido e para a coligação.

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“Sou a favor do voto distrital puro, onde há um debate maior, a campanha fica mais barata e o político é confrontado com o eleitor. Eu acredito que política vai piorar. Haverá pouca renovação, somente pessoas conhecidas poderão se eleger”, comenta Eduardo Cury (PSDB), de São José dos Campos.

O prazo final para que as propostas sejam aprovadas e possam valer para as eleições de 2018 é até setembro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alegou falta de deputados suficientes para a votação.

No caso do financiamento, serão criados fundos públicos de R$ 3,6 bilhões destinados às campanhas eleitorais, o que corresponde a 0,5% da receita corrente líquida da União. Assim, o estado seria o maior financiador das eleições. O alto valor foi criticado pelos deputados da região.

“O fundo que foi aprovado para custear campanhas políticas e isso é uma indecência e um país como nosso está quebrado. Os partidos já recebem anualmente R$ 800 milhões, que acabam desviando. Essa reforma é como uma filha do Eduardo Cunha. Em 2015 foi proposta e muito do que já tava aqui já tinha sido proposto. Muita coisa foi piorada. Não tem como quem tem o mínimo de ética que acabamos de receber e sequer tivemos acesso ao teor do texto. Não dá para fazer nada”, disse Flavinho (PRB), em vídeo publicado em sua página no Facebook.

“Sou contra essa solicitação, pois essa discussão precisa acontecer para aprofundar e a população ter mais conhecimento. É um fundo imoral, frente a nossas dificuldades na saúde, educação, segurança e falta de políticas pública. Nosso objetivo é baratear as campanhas. Está errado”, afirma Pollyana Gama (PPS), de Taubaté. 

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