Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Entidades de São José assumem casarão com usuários de drogas

Residência será reformada para receber atividades sociais de associações

Casarão da avenida Nélson D’Ávila na região central de São José dos Campos

Beto Faria/PMSJC

As entidades Abap (Associação Beneficente Andre Pusplatais) e Sol (Associação Solidária ao Dependente de Substância Psicoativa e aos Familiares) fecham parceria e tomam posse de um casarão invadido por usuários de drogas e palco de crimes no centro de São José dos Campos. A residência na avenida Nelson D’Ávila vai passar por uma reforma para atender ações sociais.

Funcionários de ambas as associações estiveram na manhã de domingo (23), junto a equipes da GCM (Guarda Civil Municipal), da Secretaria de Proteção ao Cidadão e dos assistentes sociais, da Secretaria de Apoio Social ao Cidadão, para atender aos moradores do casarão e esvaziar o local para início das atividades. Mas as atividades em si tiveram início meses antes, com o conhecimento de crimes e ação das equipes da prefeitura.

“Após algumas visitas e abordagens aos ocupantes daquele imóvel, moradores de rua e usuários de psicotrópicos, entendeu-se que ali há uma oportunidade de disponibilizar ações de alguns de seus projetos sociais. A ação se deu às 7h de domingo e os ocupantes receberam apoio e transporte para os destinos para aparelhos sociais do município, de livre escolha de cada um”, apresenta em nota a Abap.

A associação declara que o processo de limpeza e higienização já iniciou, sendo a reforma o próximo passo, com apoio de empresário local e voluntário, mas ainda sem previsão de conclusão.

Acordo

A disponibilização do espaço para as entidades se deu por meio de um contrato de comodato, segundo as próprias entidades.

“Através de celebração de Contrato de Comodato entre os proprietários do imóvel, onde até então funcionava uma “Cracolândia”, ABAP e SOL, cumprindo seu papel social e de cuidado com as pessoas, iniciou hoje a implementação de Projetos Sociais voltados à pessoas em situação de Rua e Dependência química”, diz.

Atividades

As entidades apontam que este deve ser um “novo projeto social de recuperação de vidas”, mas o diretor executivo da Abap e pastor da ação social, Ricardo Rezende, explica que a programação ainda não está finalizada.

“Num futuro bem próximo teremos muito a falar. No entanto hoje, não temos ainda um projeto pronto. Espero muito em breve levar tudo a vocês com transparência e exatidão”, diz o pastor da Igreja da Cidade.

Atendimentos

No momento do esvaziamento do casarão algumas pessoas ainda estavam no local e foram atendidas por agentes e assistentes sociais da Secretaria de Apoio ao Cidadão.

“Dois homens em situação de rua que estavam no imóvel aceitaram de forma espontânea, serem atendidos pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Saúde Mental e depois serem encaminhados para internação em clínicas de tratamentos para dependentes químicos. Os outros ocupantes receberam apoio e atendimento das assistentes sociais”, afirma em nota.

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