Por Felipe Kyoshy Em RMVale

Instituto cria plataforma para oferecer mão de obra especializada

Engenheiros oferecem alternativa para se recolocarem no mercado

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Grupo cria plataforma para recolocação de profissionais no mercado

Divulgação

Um grupo de engenheiros de São José dos Campos criou um instituto para criar e identificar oportunidades para profissionais especializados. O e-IMI (Instituto de Gerenciamento de Informação), vai oferecer mão de obra para as empresas, por Pessoa Jurídica, por meio de uma plataforma digital.

As empresas interessadas fazem um convênio com o instituto, que especificam os profissionais que precisam e serão indicados aqueles que tiverem o perfil mais próximo da posição em aberto. 

“São todos profissionais altamente especializados, com mais de 30 anos de experiências e que foram demitidos e precisam de uma recolocação no mercado. Queremos atender profissionais de diversas áreas”, disse Paulo Gomes, presidente do e-IMI. 

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O projeto beneficiam as empresas, pois conseguem contratar um profissional para um trabalho em específico e com tempo pré-determinado e para a mão de obra, que pode conseguir uma reinserção no mercado e ampliar a sua área de atuação. 

“É uma parceria colaborativa. Hoje o Brasil ainda está em crise e ela ainda vai passar. Depois que passar o Brasil vai precisar de ideias, empreendedorismo. Temos vários profissionais qualificados para colocar tudo isso em prática”, comenta Gomes. 

De acordo com o Instituto, já são quatro empresas parceiras e outras estão em negociação. “Temos o objetivo de fazer um avião. Estamos conversando com um cliente americano e pode ser que haja um interesse. Se não der certo, oferecemos para outros. É um grande provedor de mão de obra”, ressalta Paulo Gomes.

Análise

Para o professor de gestão de pessoas, José Júnior, a iniciativa para oferecer profissionais terceirizados por meio de plataforma é válida.

“Isso é fantástico. Facilita a comunicação e dá livre acesso entre as duas partes. Tudo o que aproxima é muito bom, e neste caso, você tira o intermediário para fazer bons trabalhos”, comenta o professor de gestão de pessoas, José Júnior.

Além disso, a Lei da Terceirização pode ajudar na viabilização dessas plataformas. Isso também pode ser o futuro do mercado de trabalho, de acordo com o professor.

“Já há muito tempo vemos falando do MEI (Micro Empreendedor Individual), você traz a legalidade, das pessoas que trabalharam de maneira amadora e começam a contratar por questões de custo. Não vejo que será somente uma questão de tendência, mas vejo que isto será muito forte em breve”, ressalta.

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