Por Meon Em RMVale

Satélite desenvolvido por empresas de São José fará monitoramento de plantações e desmatamentos

A previsão é que o equipamento seja lançado em 2020

Um nanossatélite para monitoramento de desmatamento e plantações desenvolvido pela empresa Visiona em parceria com a Akaer, ambas de São José dos Campos, está previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2020. Dois protóripos do nanossatélite estavam expostos em tamanho real na Innovation Brazil Leaders, evento que aconteceu entre os dias 15 e 17 de setembro no Parque Tecnológico de São José e reuniu diversas empresas com caráter inovador.

O presidente da Visiona, João Paulo Campos, explica que o trabalho do equipamento será observar a Terra, com foco especial em aplicações agrícolas e de combate ao desmatamento. A tecnologia do nanossatélite poderá, por exemplo, verificar se a plantação está saudável. 

“Não adianta ter um satélite se ele não resolve algum problema. [...] A gente acredita em alguns mercados que no Brasil são importantes: mercado do meio ambiente, mercado agrícola, que tem muita demanda e potencial, e a parte de internet das coisas. Estamos nos ancorando em três setores de alto crescimento”, explica João Paulo.

O nanossatélite chamado de Vcub tem 80 cm de comprimento (contando os painéis solares abertos) por 30 cm de altura e pesa apenas 10 quilos – o Cbers-4a, último satélite desenvolvido pelo Inpe em parceria com a China, pesa quase duas toneladas.

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O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), também de São José, e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Santa Catarina também deram apoio no desenvolvimento. José Xavier, analista de contratos de vendas da Akaer, empresa responsável pelo desenvolvimento da câmera do nanossatélite, afirma que o projeto está sendo finalizado e deve ficar pronto no primeiro semestre de 2020.

“A câmera está sendo desenvolvida desde o ano passado, nosso prazo é entregar até o começo do ano que vem para Visiona. O embarque deve acontecer no segundo semestre do próximo ano”, afirma José.

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