Passagem de ônibus deve subir para R$ 4,50 no dia 6 de janeiro em S. José

Quem usar dinheiro deve pagar R$ 5,00 na passagem

Divulgação/PMSJC

A passagem de ônibus de São José dos Campos deve aumentar a partir do dia 6 de janeiro de 2020 – primeira segunda-feira do ano. Os usuários devem pagar R$ 4,50 no cartão do Bilhete Único e R$ 2,25 no passe escolar – quem usar dinheiro irá pagar R$ 5,00. As empresas de ônibus discordam da proposta.

As três empresas responsáveis pelo transporte público de São José haviam protocolado o novo pedido de reajuste da passagem de ônibus no dia 6 de dezembro.  Os valores solicitados variavam de R$ 5,64 a R$ 6,03 sem levar em consideração os impostos, e de R$ 6,20 a R$ 6,72 com os impostos.

Na última segunda-feira (16), o Comob (Conselho Municipal de Mobilidade Urbana) fez uma reunião onde foi discutido o estudo tarifário para 2020.

Com base na proposta das empresas e outras informações, a Secretaria de Mobilidade Urbana fez uma análise considerando “[...] a progressão inflacionária, dissídio da categoria e reajustes de combustíveis, além de aspectos operacionais como o tamanho da frota, dos itinerários e a quantidade de passageiros transportados”.

A partir desse estudo, a prefeitura chegou aos valores apresentados:

- Vale Transporte (pago pelas empresas): R$5,20

- Passe Comum (bilhete único eletrônico): R$4,50

- Pagamento em dinheiro: R$5,00

- Passe escolar: R$2,25

Por nota, a Prefeitura afirmou que a “[...] próxima etapa é a publicação do decreto que trata do reajuste, previsto para entrar em vigor às 0h do dia 6 de janeiro”. Disse ainda que discutiu os novos valores com o Comob e enviou a proposta à Câmara para conhecimento dos vereadores.

Por nota, o Consórcio 123, que representa as empresas de ônibus, discordou da proposta da administração municipal. Para eles, esse reajuste mantém o desequilíbrio econômico do sistema. Confira a nota na íntegra.

“O reajuste da tarifa do transporte público proposto pela Prefeitura de São José dos Campos não atende às reivindicações feita pelas empresas com base no contrato de concessão do serviço. É importante ressaltar que o índice proposto mantém o atual desequilíbrio econômico-financeiro do sistema”.