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Funcionários da Revap fazem ato contra privatização da Petrobras

Manifestação aconteceu em frente refinaria na manhã desta segunda (23)

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Petroleiros se reuniram em ato contra possível privatização da Petrobras 

Divulgação

O Sindicato dos Petroleiros realizaram um ato contra uma possível privatização da Petrobras. A ação aconteceu em frente a refinaria da Revap (Refinaria Henrique Lage), unidade da Petrobras em São José dos Campos, e durou aproximadamente duas horas. De acordo com o sindicato, os trabalhadores da unidade temem que a privatização da empresa venha afetar os empregos.

Na última quinta-feira (19), a Petrobras apresentou o modelo preliminar sobre o reposicionamento estratégico da companhia no setor de refino. O estudo consiste na busca de parceiros para quatro refinarias, duas no Nordeste e duas no Sul do país. A parceria nas quatro refinarias prevê a criação de duas empresas. De acordo com a proposta, a Petrobras manterá uma participação acionária de 40% e outros 60% serão transferidos aos parceiros privados, que terão controle sobre a operação dos ativos.

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Segundo Rafael Prado, presidente do Sindipetro-SJC, quando questionada, a empresa informou que os atuais trabalhadores dessas refinarias terão duas alternativas: serão convidados a trabalhar nas novas empresas ou poderão ser transferidos para outras unidades.

“Mas o que não explicou é o que acontecerá com quem não aceitar nenhuma das duas opções. Com certeza, será a demissão. Ou seja, a privatização ameaça diretamente nossos empregos e é por isso que, mais do que nunca, a hora de lutar é agora. Começou no nordeste e no sul, mas não tenho dúvidas que o plano é estender também para as refinarias de São Paulo”, disse.

O Meon entrou em contato via e-mail com a assessoria da Petrobras, que informou que o estudo tem como premissas mitigar riscos e viabilizar investimentos no setor e que o modelo ainda será apreciado formalmente pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras. 

Questionada sobre a possibilidade do novo modelo de negócio afetar o emprego dos petroleiros, a assessoria não se manifestou sobre o assunto.

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