Por Meon Em RMVale

PM relata detalhes da morte da gestante que teve bebê arrancado do útero em Paraibuna

Prisão preventiva de suspeitos foi decretada nesta quarta-feira

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Corpo foi encontrado na Represa de Paraíbuna no dia 4 de julho 

Arquivo/Meon

 Polícia já tem imagens dos suspeitos da morte da gestante que teve o recém-nascido arrancado do útero em Paraibuna. As primeiras pistas foram passadas para os policias por funcionários do cartório de registro civil da cidade. 

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De acordo com Sargento Souza, da Polícia Militar de Paraibuna, no dia 3 de julho, um dia antes do corpo da vítima ser encontrado, três pessoas tentaram registrar um recém-nascido negro sem o DNV (Documento de Nascido Vivo) no cartório da cidade. Essas pessoas foram identificadas por câmeras de vigilância das vias públicas próximas ao cartório.

Ainda de acordo com relatos do sargento, a suposta mãe, uma mulher parda de aproximadamente 30 anos, teria ido ao cartório com o recém-nascido nos braços, acompanhada de outras duas pessoas: um homem e uma mulher de aproximadamente 30 anos. As imagens mostram as duas mulheres uma com o recém nascido e a outra carregando nos braços uma criança de 2 anos. Em depoimento à polícia o atendente do cartório afirmou ter negado a certidão por falta de documentação e orientou a suposta mãe a se dirigir ao posto de saúde local onde deveria passar por exame médico que comprovasse o parto e libera-se o documento exigido por lei para o registro de uma criança.

O trio foi até a UBS (Unidade Básica de Saúde) mas, a suposta mãe se negou a realizar o exame. Os suspeitos saíram do posto de saúde a pé e não voltaram a tentar registrar o bebê em Paraibuna. A polícia ainda não sabe informar o paradeiro da criança e dos suspeitos.

Crime macabro

4 de julho-  quarta-feira

14 horas - Polícia Militar recebe a ligação de funcionários da balsa da represa de Paraibuna avisando ter encontrado um corpo.

15 horas - A equipe policial chega ao local e identifica o corpo sendo de uma mulher negra de aproximadamente 30 anos. A vítima vestia roupas comuns e estava com o corpo e rosto queimados. Ao lado do corpo foram encontrados um cordão umbilical e uma placenta.

16 horas – Equipe de investigação criminal chega ao local do crime. Provas foram recolhidas e é constatado que a vítima estava com a barriga dilacerada e teria passado por uma cesariana no local. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Jacareí e identificado como Leila dos Santos, 30 anos, sem residência fixa.

5 de julho - quinta-feira

10 horas - Durante a investigação do caso, funcionários do cartório de registro civil entram em contato com a Polícia Militar e informam que uma mulher havia tentado registrar um recém-nascido sem documentação. A PM foi informada que a criança teria nascido em uma casa na zona rural da cidade próximo à Salesópolis, a 47 km de distância do centro de Paraibuna. No local nenhum vizinho reconheceu os suspeitos pelas imagens fornecidas pela polícia.

11 de julho - quinta-feira
15h – Polícia Civil decreta a prisão preventiva da suposta mãe e do homem que a acompanhou ao cartório. A dupla está foragida e permanece sendo procurada pela policia.

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Leila dos Santos 

Divulgação

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