Por Meon Em RMVale

Setor de serviços cria 42.981 empregos formais no 1º semestre do ano

Em junho, foram perdidos 2.468 trabalhadores formais

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Em junho, foram perdidos 2.468 trabalhadores formais

Divulgação / Prefeitura de São José dos Campos

Depois de quatro meses de saldo positivo no mercado de trabalho formal, o setor de serviços do Estado de São Paulo voltou a apontar retração na movimentação da mão de obra celetista. Em junho, foram perdidos 2.468 trabalhadores formais, resultado de 169.922 admissões contra 172.390 desligamentos.

Em contrapartida, no acumulado do primeiro semestre do ano, foram criados 42.981 postos de trabalho, o que demonstra recuperação do setor após o pior primeiro semestre desde 2007, quando foram perdidos 33.126 empregos em 2016. No somatório dos últimos 12 meses, porém, foram perdidos 54.404 postos de trabalho - segunda vez consecutiva que se registra saldo negativo para o mesmo período. Com isso, o estoque ativo atingiu 7.337.097 de trabalhadores em junho, queda de 07% na comparação com o mesmo de 2016.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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Entre as 12 atividades pesquisadas, apenas os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,2%) apresentaram alta no estoque de empregos com relação a junho de 2016. Os destaques negativos foram vistos nas atividades de transporte e armazenagem (-3,1%); artes, cultura e esportes (-1,8%) e financeiras e de seguros (-1,7%).

No caso das ocupações, em junho os professores de ensino superior lideraram a perda de empregos, com 3.132 vagas encerradas. Em segundo lugar ficaram os professores de nível superior, na educação infantil e ensino fundamental, com perda de 1.209 postos de trabalho.

Segundo a FecomercioSP, a perda de quase 2,5 mil postos de trabalho celetistas nos serviços paulista logicamente frustra um processo consolidado de reação do emprego no setor em 2017, mas tudo leva a crer que esse resultado seja algo residual, até porque essa variação do estoque de trabalhadores ativos é de apenas -0,034% em relação a maio e foi puxado principalmente pelo movimento sazonal de maiores desligamentos nos serviços educacionais devido ao fim do primeiro semestre letivo.

Enquanto o setor atacadista mostra estabilidade e o varejo ainda aponta retração, o emprego formal dos serviços paulista evoluiu positivamente em quase 43 mil vagas nestes primeiros seis meses do ano. No mesmo período de 2016, havia sido registrada perda de 33 mil postos de trabalho.

Conforme alertado anteriormente pela FecomercioSP, existia a possibilidade de oscilações no mercado de trabalho em 2017, porém, daqui para frente, com inflação mais baixa, juros em queda e mais otimismo dos agentes, a Entidade aponta que há expectativa de se retornar a ter mais admissões que desligamentos.

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