Por Meon Em RMVale

(Vídeo) Mãe denuncia agressão de filho dentro de escola estadual de SJC

Caso foi registrado na Diju; diretor da escola não foi encontrado

Um estudante de 18 anos, portador de Hemofilia A grave, doença caraterizada pela insuficiência de coagulantes no sangue foi agredido por um colega de classe dentro da Escola Estadual Jardim República, na zona sul de São José dos Campos, na manhã da última sexta-feira (8), por volta das 10h30. A denúncia foi feita pela mãe do jovem ao Meon.

O outro aluno, de 16 anos, que é da mesma sala, teria pego o material da vítima, que o ameaçou com uma caneta. Depois, no horário de saída, um segundo garoto, que filmou toda a agressão, teria dito à vítima que o primeiro queria conversar. O jovem foi ao encontro do colega que começou agredi-lo com socos e chutes na frente de outros adolescentes que estavam no local. Segundo a mãe do aluno, ele chegou em casa com sinais de agressão na região das mãos e testa.

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De acordo com o relato da mãe, a família não sabia, mas o garoto vinha sofrendo bullying na escola e só na última sexta-feira, 8, quando foi agredido fisicamente, ele contou o que os colegas faziam. “Ele chegou em casa machucado e chorando e contou pra minha mãe que os meninos pegavam o material dele, jogavam e escondiam”, conta a mãe do garoto. Segundo ela, houve uma reunião entre as famílias dos alunos e a direção da escola, mas o caso teria sido negligenciado.

“Quando chamei a diretora para falar sobre a agressão ela falou que esse tipo de brincadeira é normal entre adolescentes. E ela disse que na escola não tem bullying. Aí o agressor falou na direção que eles tinham combinado de fazer isso. Foi quando questionei sobre se meu filho tivesse morrido. Ele poderia chegar a óbito, infelizmente, por causa da doença, com um sangramento interno, hemorragia interna. Aí a diretora falou para não pensarmos nisso, porque não aconteceu e que era pra por uma pedra em cima disso”, afirma a mãe.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Diju (Delegacia da Infância e Juventude) pela família da vítima e o garoto foi levado para fazer exame de corpo de delito. Segundo a mãe, o resultado deve ficar pronto em 10 dias. Ela informou ainda que foi ameaçada ao notificar a família do agressor sobre o registro da ocorrência na reunião na escola. “A tia do garoto perguntou  se eu iria continuar com o processo, porque se não a ela também ia registrar um boletim de ocorrência. Eu me senti ameaçada”, conta.

Procurada, a Diretoria Regional de Ensino de São José afirmou que ninguém podia passar informações. Na escola, o Meon procurou a direção, mas o diretor responsável pelo período da manhã não estava na unidade. O delegado não pode atender a reportagem até o fechamento desta matéria. A Secretaria de Estado da Educação não soube informar sobre o caso.

 

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