Por Meon Em Opinião

A educação desde a virada do século

Faço um convite aos leitores, para que reflitam sobre o que “pensa” um jovem nos dias de hoje. No rap do Gabriel, o pensador, ele pergunta: “ Para que serve a escola? ”, denunciando matérias inúteis, temas sem sentido, falta de motivação, escola autoritária, etc.

Sendo a educação, elemento integrante da sociedade, muitas designações afetam-na diretamente, dentre elas: modernização, globalização e qualidade de vida. Palavras bonitas, mas que representam um fenômeno mundial com consequências negativas e prejudiciais.

Um sistema de educação básica está muito longe de se tornar uma realidade

Neste processo de conquistas e consolidação, os meios de comunicação de massa, desempenham um papel fundamental controlando e manipulando as pessoas conforme os interesses dos poderosos.

Neste impacto violento, como a escola está inserida? Como uma peça estratégica, mas rodeada de dificuldades: professores mal formados e desmotivados, não conseguem fazer seus alunos se interessarem por nada e estes, portanto, não devolvem nada em troca e chegam até a abandonar a escola.

Ainda podemos reconstruir a “escola”, identificando as diferenças, afastando as injustiças e garantindo o direito de “se educar”. A política social de um país deve traçar diretrizes que atendam as três necessidades básicas do homem: educação, saúde e habitação.

Um sistema de educação básica está muito longe de se tornar uma realidade. A escola pode fazer a sua parte, entretanto não é a salvação. Somente com a participação da sociedade como um todo, poderá resolver o problema, mas nenhuma mudança será possível, se não houver valorização do trabalho dos educadores.

É a escola que constrói o cidadão, na medida em que é ela que tem a capacidade para interpretar e inter-relacionar as informações. Pois um dos seus papéis é o de ajudar a transmitir às novas gerações, os saberes acumulados pela humanidade.

Nenhuma escola ou faculdade consegue entregar um profissional totalmente “pronto” para o mercado de trabalho. Depende cada vez mais do próprio estudante a responsabilidade por sua formação.

Para finalizar, acredito que a distância entre o cidadão pleno e o homem desrespeitado na sua condição humana só diminuirá e talvez um dia, venha a desaparecer...se a escola e o professor, conseguirem desempenhar seu novo e permanente papel: a inserção do aluno no mundo contemporâneo, com a criticidade e sendo agente de transformação!

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Carla Picone é educadora e colunista do Portal Meon

Divulgação

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