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'Tornamos as referências transparentes'

Filho de Vittorio Storaro, Giovanni Giovanni Storaro, curador, ainda montava a exposição na Oca quando conversou com o repórter. Prometeu voltar com o pai, em outubro.

Como surgiu a curadoria dessa exposição?

É decorrência dos livros que editamos com a Mondadori, na Itália. Os escritos de meu pai fornecem uma súmula do seu pensamento e das pesquisas que norteiam sua pesquisa como autor de cinematografia. Um dia pensei - e se fizéssemos uma megaexposição? Ele aderiu, e aqui estamos no Brasil.

O que mais impressiona é que você coloca as referências junto aos filmes. Francis Bacon e Último Tango em Paris, as animações da Disney e O Fundo do Coração, Salvador Dalí e o curta com Michael Jackson para a Disney. A coisa salta aos olhos, e a gente se pergunta - como nunca percebi antes?

É o sentido da nossa busca (ricerca). Parece óbvio, não? Mas a ideia é tornar transparente o conhecimento enciclopédico que Vittorio adquiriu ao longo de sua vida e carreira, sempre dedicada ao enigma da imagem. Ela existe sozinha - tem a cor, a luz. Tem os instrumentos técnicos. Pode ser estática, em movimento. Vittorio ama o movimento. É um autor de cinematografia, que conta histórias por meio de imagens que se movem. Mas tem de pensar também a foto, que é parada.

Você costuma ir aos sets?

Quando menino, brincava com Sofia (Coppola) no set de Apocalypse. Tínhamos nossos macaquinhos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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