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Em quarto dia de negociações, salários baixos do México estão sob mira do Nafta

A política de baixos salários do México tem sido um ponto-chave do debate da renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), que entra no quarto dia na capital mexicana.

Empresários mexicanos estão resistindo a qualquer pressão dos Estados Unidos para mudança de legislação ou aumento de salários. Nos últimos anos, o México atraiu empresas e investimentos por meio das remunerações baixas e pouca resistência sindical.

Os sindicatos metalúrgicos do México e do Canadá afirmam em um relatório que os trabalhadores de automóveis mexicanos ganham cerca de US$ 3,95 por hora, o que é cerca de um nono dos salários médios normais da fronteira.

O líder canadense dos trabalhadores de automóveis, Jerry Dias, disse no fim de semana que os salários devem ser igualados. Mas o líder do sindicato mexicano, Carlos Aceves del Olmo, afirmou que igualar os salários é apenas "um sonho".

As negociações seguem até esta terça-feira, quando haverá uma cúpula com representantes dos ministérios do México, dos EUA e do Canadá. A iniciativa de reformulação do Nafta é uma promessa de campanha do presidente americano, Donald Trump. Fonte: Associated Press.

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