A Grécia e seus credores chegaram a um acordo em reunião do Eurogrupo nesta quinta-feira. Os termos, assinados em Luxemburgo entre os ministros das finanças da zona do euro, desbloqueiam 8,5 bilhões de euros da Grécia e levantam uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.
As dificuldades da Grécia, entretanto, continuam a ser uma mancha negra na zona do euro, reforçando a possível incapacidade do bloco de erradicar os dilemas que ameaçam a integridade da moeda única.
O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares. Os efeitos delas se estendem muito além do fim do próximo ano do atual programa de resgate, com o objetivo de conquistar a confiança dos credores para a liberação de novos pagamentos e reestruturação da dívida do país. Atenas apostava que o alívio na dívida abriria espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) incluísse a dívida grega em seu programa de compra de bônus, dando assim mais impulso e confiança aos investidores gregos e estrangeiros.
Na contramão, os credores recomendaram nesta quinta-feira algumas medidas limitadas para o potencial alívio na dívida e deixando as discussões para o final de 2017, após as eleições na Alemanha. Isso significa que a adesão das dívidas da Grécia ao programa de compra de títulos do BC Europeu poderiam chegar tarde demais.
Antes da divulgação do acordo, fontes já afirmavam no mercado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não irá contribuir com o resgate da Grécia. Fonte: Dow Jones Newswires.
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