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Ibovespa segue exterior e cai; Itaú e Petrobras têm alta

A Bovespa teve um início incerto, mas trabalhou boa parte da manhã em alta. O movimento não se consolidou à tarde, quando a aversão ao risco, por conta de novas notícias sobre o imbróglio Rússia/Ucrânia, acabou gerando uma onda vendedora de ações. A alta de Itaú Unibanco e Petrobras, no entanto, conteve um pouco as perdas domésticas.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,73%, aos 56.202,10 pontos. Na mínima, registrou 56.064 pontos (-0,98%) e, na máxima, em 56.937 pontos (+0,57%). No mês, acumula ganhos de 0,67% e, no ano, de 9,12%. O giro financeiro totalizou R$ 6,565 bilhões.

A Bovespa renovou as mínimas em linha com o S&P, após relatos da Otan sobre o deslocamento de 20 mil soldados russos na fronteira com a Ucrânia. Mais tarde, o porta-voz do Exército ucraniano, Andrily Lysenko, afirmou que esse número seria maior, de cerca de 45 mil soldados russos.

No final da sessão, o Dow Jones terminou em baixa de 0,84%, aos 16.429,47 pontos, o S&P caiu 0,97%, aos 1.920,21 pontos, e o Nasdaq recuou 0,71%, aos 4.352,84 pontos. Mais cedo, os investidores voltaram a se preocupar com a possibilidade de um aperto monetário nos EUA, após dados positivos sobre a economia do país. Entre eles, o PMI do setor de serviços, que subiu para 58,7 em julho, ante expectativa de 56,5, segundo o Instituto para Gestão de Oferta (ISM).

Na China, o PMI de serviços do país, ao contrário, veio fraco e pesou sobre Vale, que recuou 1,62% na ação ON e 1,39% na PNA. O indicador, medido pelo banco HSBC, caiu para 50,0 em julho na China, de 53,1 em junho, na pior leitura desde o início da série histórica, em novembro de 2005.

Aqui, Itaú Unibanco PN subiu 1,35%, a terceira maior alta do índice, depois que a instituição anunciou lucro líquido de R$ 4,899 bilhões, montante 36,7% superior ao identificado no mesmo período de 2013.

Petrobras ON avançou 0,55% e a PN, 1,29%. Na quinta-feira, sai nova pesquisa de intenção de voto do Ibope, e isso estaria segurando as compras do papel, segundo um profissional.

O setor de telefonia também foi destaque na sessão hoje, depois que o Grupo Telefónica fez oferta de R$ 20,1 bilhões pela brasileira GVT, da francesa Vivendi. A notícia impactou no papel da Telefônica/Vivo, da TIM e da Oi (ver cenário 1 de Empresas e Setores para maiores detalhes). TIM ON caiu 8,48% e liderou as baixas do índice, seguida por Oi PN (-7,59%) e Vivo PN (-6,55%).

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