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Juros longos fecham em baixa com Focus e sinais desinflacionários do exterior

Os juros futuros fecharam a sessão em baixa na parte intermediária e longa da curva a termo, enquanto os curtos encerraram perto dos ajustes anteriores. As principais influências para o mercado nesta segunda-feira, 1, foram o recuo das expectativas de inflação trazido pela pesquisa Focus, do Banco Central, e os sinais mais desinflacionários do cenário externo.

A sessão, no entanto, foi de giro fraco até para uma segunda-feira. Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (62.600 contratos) terminou estável em 13,975%. O DI janeiro de 2018 (110.150 contratos) caiu de 12,83% para 12,80%. O DI janeiro de 2021 (55.965 contratos) encerrou a 11,93%, de 11,98%.

O recuo das expectativas de inflação visto no Boletim Focus imprimiu trajetória de queda para as taxas futuras desde a abertura dos negócios, na medida em que este alívio, segundo operadores, é fundamental para permitir a queda da Selic. De acordo com a pesquisa, a mediana de IPCA para o próximo ano, para quando estão voltadas agora as ações da política monetária, teve um alívio expressivo, de 0,09 ponto porcentual, de 5,29% para 5,20%.

No exterior, o petróleo em queda e indicadores fracos da economia da China e do Reino Unido reforçaram a percepção de riscos para a economia global, alimentando a ideia de mais medidas de estímulos por parte dos principais bancos centrais. Na quinta-feira, haverá decisão de política monetária do Reino Unido.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China caiu para 49,9 em julho, de 50,0 em junho, segundo dados oficiais, sugerindo que a atividade industrial chinesa voltou a se contrair no mês passado. Do mesmo modo, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Reino Unido já está em terreno contracionista, ao recuar para 48,2 em julho, de 52,4 em junho, atingindo o menor nível desde fevereiro de 2013, segundo pesquisa divulgada hoje pela Markit Economics em parceria com a CIPS.

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