O lucro da Telefônica no segundo trimestre superou as expectativas de analistas do setor de telecomunicações, enquanto o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) e a receita líquida vieram dentro do previsto.
A companhia teve lucro de R$ 1,992 bilhão, 200% mais do que apontava a média das projeções de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast , serviço de informações em tempo real da Agência Estado, (Bradesco, Itaú BBA, Santander, Credit Suisse e Citi), que era de R$ 663 milhões.
No entanto, a Telefônica explicou que o lucro foi impulsionado excepcionalmente pela revisão das bases fiscais de ativos intangíveis decorrentes de combinações de negócios, após a entrada em vigor da Lei número 12.973 (conversão da MP 627/13), cujo efeito líquido positivo no resultado foi de R$ 1,196 bilhão.
Se esse efeito fosse desconsiderado, o lucro da empresa seria de R$ 796 milhões. Ainda assim, o montante é 20% maior do que a média das projeções dos analistas.
O Ebitda apresentado pela Telefônica, de R$ 2,545 bilhões, ficou próximo do esperado pelo mercado, que apontava para R$ 2,528 bilhões. O mesmo aconteceu com a receita líquida de R$ 8,616 bilhões, similar à projeção de R$ 8,544 bilhões. O Broadcast considera os resultados em linha quando sua variação é de até 5% para baixo ou para cima.
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