Por Marcelo Lima Em Cultura

A reunião de arte, design, arquitetura e urbanismo

Colecionador de arte, analista financeiro e curador da Made, o baiano Waldick Jatobá (Divulgação)

Colecionador de arte, analista financeiro e curador da Made, Waldick Jatobá

Divulgação

Colecionador de arte, analista financeiro e curador da Made, evento multidisciplinar de design, que aconteceu durante o DW 2013, o baiano Waldick Jatobá conta que somente após se transferir para São Paulo, há 13 anos, passou a ter contato mais íntimo com o universo dos móveis e objetos. "Foi quando conheci Fernando e Humberto Campana e me apaixonei pelo seu design revolucionário", comenta Jatobá, que promete para a semana de design paulistana uma versão mais compacta, mas não menos completa, da sua mostra. Além de outra, a oficial, para novembro "A Made do ano passado foi um marco. Em cinco dias, tivemos quase 7 mil visitantes. Por causa de problemas de agenda, não poderia comprometer a qualidade do evento", diz ele, que adiantou ao Casa seus planos imediatos.

Como surgiu a Made?
Desde que comecei a frequentar Art Basel de Miami, há cerca de dez anos, eu já acalentava a ideia de criar um evento internacional, relacionando design, arquitetura, arte e urbanismo. Após prospectar o mercado e testar alguns formatos, criamos pontes entre essas disciplinas e chegamos ao que hoje é a Made: um ponto de encontro entre galerias, estúdios de design e público, no qual o aspecto comercial tem seu peso. Mas também o conceitual, por meio da troca e democratização da informação.

Por que a exposição foi adiada para novembro?
Resolvemos postergar a realização, principalmente, em função da avalanche de eventos relacionados à Copa, que tumultuou a agenda dos participantes daqui e do exterior. Apesar disso, para prestigiar o DW, e deixar todos com um gostinho de quero mais, optamos por realizar uma edição compacta agora. Tanto para não ficarmos de fora desse momento, que consideramos importante para a cidade, quanto para não comprometer a qualidade do evento como um todo.

Como será essa versão pop up?
Menor, mas com todas as características da Made oficial e com forte presença internacional. Na área destinada às galerias, no Shopping Cidade Jardim, receberemos o grupo The Spirit of Polland, os brasileiros do (in)vasão e o ateliê Marko Brajovic. No segmento expositivo, convidamos três estúdios de design italiano para criar uma instalação interativa, a Project Brazil, que será apresentada na Casa Eletrolux e consumiu nada menos que 5 km de fios de cobre.

Por fim, teremos quatro sessões de design talks, reunindo, entre outros, o holandês Richard Van der Laken, diretor criativo da vanguardista Do what desing can do, e Jorn Konijn, curador de design que será responsável pelo pavilhão da Holanda na bienal internacional, em 2015.

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