O consumo de álcool pode levar a problemas físicos, sociais e psciológicos. O assunto nunca está batido. Entenda!
Divulgação/Bar Online
Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Considerado um dos principais fatores de contribuição para mortes prematuras e incapacidades, além de ser um gerador de violência, desemprego e absenteísmo, o consumo de álcool é um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade.
O uso nocivo do álcool é considerado um dos principais fatores de contribuição para mortes prematuras e incapacidades, sendo um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade. Somente no ano de 2002, foi estimado que 2,3 milhões de mortes prematuras foram ocasionadas pelo álcool, representando 3,7% do total de mortes no mundo. Além disso, o álcool está associado a inúmeras consequências sociais, como a violência, o desemprego e o absenteísmo, gerando alto custos a toda sociedade.
O consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes (12 a 17 anos) e adultos jovens (18 a 24 anos) é um sério problema que desperta grande preocupação no mundo todo. Ao contrário do que muitos acreditavam no passado, na fase de transição entre a infância e a vida adulta, o sistema nervoso central dos jovens ainda se encontra em desenvolvimento. Desta maneira, suas vias neuronais podem se tornar mais suscetíveis aos danos causados pelo álcool, levando ao comprometimento de várias funções.
No Brasil, segundo dados do II Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, 2005, cerca de 54% e 79% dos jovens de 12-17 anos e de 18-24 anos, respectivamente, já haviam experimentado alguma bebida alcoólica em sua vida (uso de álcool na vida). Nestas mesmas faixas etárias, a dependência de álcool foi de 7,0% e de 19,2%, respectivamente. Essas altas prevalências ilustram a relevância do tema em nosso país.
Mais recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou uma pesquisa nacional entre estudantes da 9ª série do Ensino Fundamental (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009, PeNSE), com média de idade entre 13 e 15 anos, e os resultados foram alarmantes. A taxa de uso de álcool na vida foi de 71,4%, sendo que 22% dos escolares responderam que já beberam até se embriagar.
Um importante método de prevenção utilizado é a imposição do limite de idade mínima legal para o consumo e/ou venda de bebidas alcoólicas; porém, esse assunto é bastante polêmico e, mesmo com as punições, não é raro observar a quebra de tais medidas legais. No Brasil, é proibida a venda de bebidas alcoólicas aos menores de 18 anos, mas não há uma lei que regulamente a idade mínima para o consumo. Não há um padrão mundialmente estabelecido, sendo que os limites podem variar de 16 a 25 anos de idade, de acordo com os costumes e a cultura dos países.
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