Por Meon Em Brasil & Mundo

Dia dos Namorados: rock’n’roll, fé e muito amor unem Rildo e Mirelli

rildo_fernandes_e_a_psicologa_mireli_betti_fernandes


Ela vestia uma camiseta do Iron Maiden. Ele, baterista de uma banda de punk rock. Encontraram-se nos corredores da maior escola estadual de Guaratinguetá, a Conselheiro Rodrigues Alves. Um flerte de cá, um olhar de lá, um encontro numa festa... e engataram um namorico.

Começou meio devagar, mas foi crescendo. Foi então que se declararam e oficializaram o namoro, em 1990, ambos com 18 anos. Nascia, ali, uma vida conjugal baseada em amor e rock’n’roll, que ainda acrescentaria a fé. O advogado Rildo Fernandes e a psicóloga Mireli Betti Fernandes têm 46 anos e completarão 20 anos de casados em julho deste ano. O casal tem uma filha de 18 anos. 

A música está presente desde que se conheceram, e é difícil, segundo Mireli, escolher a trilha sonora deles: “São 20 anos, põe som nisso. Muitas bandas nos uniram”.

Quem os conhece, sabe que gostam de ir a shows ––ele é baterista de uma banda cover dos Ramones–– e de encontrar os amigos para curtir. Mas há outro lado da história do casal que muita gente acha que não combina: a calmaria da fé.

Santa Rita
A ligação com a Igreja Católica começou com Mireli, devota de Santa Rita desde a infância. Com quatro anos de casada, ela começou a frequentar uma missa, às quartas-feiras, em louvor da santa italiana.

“Resolvi acompanhar depois de ela me convidar algumas vezes e de perceber a força de vontade dela em ir mesmo chovendo canivete”, conta Rildo. “O que será que tinha de tão bom naquela celebração, me perguntava”.

"Quando vamos num show tem a vibração da música, mas não levamos isso para o dia a dia. Aí o ritmo é diferente."

“Ele tinha ido comigo em uma procissão quando éramos namorados”, lembra Mireli, “mas a decisão de ir à missa foi espontânea”. 

E eles não ficaram apenas como espectadores. Foram convidados por amigos a participar da equipe de leitura nas celebrações. São Ministros da Palavra desde 2007.

Ele sabe bem a diferença da adrenalina que sente atrás de uma bateria, daquele sentimento transcendente que nasce nas celebrações litúrgicas. Ela também.

“Acho que a gente pode fazer de tudo um pouco, com qualidade e responsabilidade. Deus em primeiro lugar. Ter consciência do que faz”, afirma a psicóloga.

“É fazer de coração aberto todas as coisas”, completa Rildo.

No fim do papo, eles não deixam o repórter sair sem contar o segredo do amor deles: “Respeito, tolerância e bom humor”, o que chamam de “nosso lema”.

E, misturando Ramones e fé, como eles, diríamos: “One, Two, Three, Four... Amém”.


Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em Brasil & Mundo

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.