Por João Pedro Teles Em Brasil & Mundo

Há mais de um ano fechado, Benedito Alves não tem previsão de abertura

Presidente da FCCR, Aldo Zonzini diz que obras custarão R$ 300 mil

Reabertura do Cine Teatro Benedito Alves da Silva em São José dos Campos (Paulo Amaral/FCCR)

Reabertura do prédio aconteceu em junho de 2016

Divulgação

Após 17 anos de abandono no centro de São José, durou pouco a reabertura do Cine Teatro Benedito Alves. A obra de revitalização do prédio, que custou R$ 2,2 milhões aos cofres municipais, garantiu pouco menos de seis meses de uso, entre junho de 2016 e janeiro de 2017, quando a nova administração fechou as portas do teatro.

De lá para cá já se passaram um ano e três meses. As últimas atrações que o teatro recebeu foram referentes ao festival Festimúsica, que aconteceu em dezembro de 2016.

De acordo com a atual gestão da FCCR, o prédio está fechado porque “nem poderia ter sido aberto”. O presidente Aldo Zonzini afirma que o projeto não foi entregue por inteiro, com itens de construção inacabados, principalmente àqueles relativos à segurança.

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“Alguns exemplos: falta de guarda corpo no mezanino; ausência do necessário exaustor de fumaça relativo ao sistema de circulação de ar; impermeabilização das cortinas, adaptação do sistema elétrico e outros itens igualmente importantes para o pleno funcionamento do teatro”, conta Zonzini.

Entre os itens citados pelo presidente, o mais oneroso aos cofres públicos, de acordo com ele, será a instalação de sistema para exaustão de fumaça que, segundo a FCCR, está em processo de licitação.

O presidente afirma que a reabertura se dará “em breve”, mas não fala sobre uma data para reinauguração. “Todas as obras vão custar R$ 300 mil aos cofres públicos. Isso já está em processo de licitação”.

A reabertura do Cine Teatro, de acordo com o presidente, é uma das prioridades da FCCR. Segundo ele, a cidade perde um “excelente espaço cultural, o que efetivamente traz uma grande perda para toda a população, o que a FCCR pretende resgatar no prazo mais breve possível”, afirma o presidente.

Mesmo fechado, o prédio continua onerando os cofres públicos, já que há as despesas com limpeza e segurança do local.

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