O Dia Mundial da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é celebrado em todo 7 de setembro e, para comemorar a data, a Mauricio de Sousa Produções vai lançar no domingo, 8, a terceira edição da revista que fala sobre a doença. O evento ocorre na 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio e Mauricio de Sousa estará presente para autografar os materiais que serão distribuídos gratuitamente.
Em fevereiro, o E+ (seção de entretenimento do Portal do jornal O Estado de S. Paulo) noticiou o lançamento do projeto Cada Passo Importa, uma parceria da MSP com a farmacêutica Sarepta para levar ao público informações sobre a enfermidade de forma clara e lúdica.
A primeira revista, lançada em março, mostrou a chegada do personagem Edu, de nove anos, à escola onde os personagens do bairro do Limoeiro estudam. O menino convive com DMD e os novos amigos tiveram de aprender sobre sua condição.
Na segunda revista, lançada em agosto, Edu fala de seus medos de tomar remédios e usar cadeira de rodas no futuro, uma vez que a doença rara e genética é caracterizada pela deterioração muscular progressiva.
Neste novo material, a mãe de Edu faz uma palestra sobre DMD em uma associação de pacientes e, na escola, as crianças participam de uma mostra cultural. Na ocasião, Mônica expressa quão importante é ter o recém-aluno como seu amigo.
No próximo domingo, a partir das 11 horas, a revista será distribuída gratuitamente no estande da MSP 60 anos, no pavilhão laranja, com sessão de autógrafos do cartunista Mauricio de Sousa.
Sobre a distrofia muscular de Duchenne
A DMD é uma das milhares de doenças raras que existem no mundo, sendo que a estimativa é de seis a oito mil tipos. De origem genética, ela afeta principalmente meninos e é a distrofia muscular mais frequente na infância.
Alguns sinais básicos que podem indicar a doença são atraso no desenvolvimento motor, não andar entre 16 e 18 meses, atraso da fala e hipertrofia de panturrilha. Essa última característica, inclusive, é perceptível nos quadrinhos da Turma da Mônica.
Outra indicação de DMD que pode ser verificada em casa, na escola ou no consultório é o sinal de Gowers, manobra em que a criança usa as mãos para "escalar" o próprio corpo a partir de uma posição agachada, porque não tem força muscular no quadril e nas coxas.
Além dos sinais clínicos, é importante solicitar um exame de sangue para analisar os níveis de CK, enzima que é liberada no sangue quando os músculos estão danificados. Taxas extremamente altas, acima de dois mil, indicam distrofia.
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