Por Renan Simão Em Brasil & Mundo

Trem da Viração comemora 16 anos de história em São José dos Campos

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Grupo mescla música do Vale do Paraíba com elementos populares como o xote

Divulgação

O conjunto de música regional Trem da Viração, de São José dos Campos, completa 16 anos em 2014 e prepara novos trabalhos para o ano que vem. O violonista Márcio de Oliveira diz que o Trem tem músicas inéditas "para dois novos discos".

"No último show nosso em São Francisco Xavier, a gente comentou que precisamos mesmo lançar um disco", diz o músico. Essas músicas não foram registradas em CD, mas já são tocadas nos shows do grupo há anos, segundo Oliveira.

"Isso é uma coisa boa porque as pessoas já conhecem essas músicas, então é questão de fechar o CD e materializar essa ideia". Canções essas que se apropriam do estilo de música tradicional do Vale do Paraíba, mas incorporam ao repertório xotes, reggae e outros elementos mais próximos ao pop.

Embora a empreitada esteja ainda em conversas iniciais, Márcio conta que vão tentar "todos os caminhos" para produzir o projeto, seja por meio de iniciativa privada ou de editais públicos. Esse novo registro seria o quarto do grupo. Sucederia os álbuns "Trem da Viração Ao Vivo" (2000), "Levanta Poeira" (2002) e "Chega Junto" (2007).

Trem que anda sozinho
"Acho que o Trem durou tanto tempo porque nunca foi o principal projeto de nenhum de nós, cada um tem o seu ganha-pão com a música e o Trem vem da amizade entre nós. Acontece quando a gente se junta para curtir", conta Beto Quadros, tocador de bandolim e um dos compositores do conjunto.

Além de Beto e Márcio, o quinteto formado por Deo Lopes (vocal), Cauique Bomsucesso (acordeom), Marcelo Moreira (bateria) e Hugo Maurício (baixista) usufrui do sucesso regional de músicas como "Mamão Papaya", "Trem da Viração" e "Gavião Maneiro" para ser chamado para shows mesmo quando o grupo não se dedica tanto à produção das apresentações.

"O Deo mesmo disse que o Trem chegou num ponto que anda sozinho, virou uma entidade. As pessoas continuam chamando a gente para tocar. Acho que são poucas bandas com esse perfil no Vale do Paraíba", afirma Márcio.

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