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Ensino Bilíngue: yes or no?

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O conhecimento de um segundo idioma é importante e a criança tem uma facilidade de aprendizado maior

Divulgação

Em um mundo globalizado, o conhecimento do segundo idioma torna-se cada vez mais necessário, pois visa estabelecer uma linguagem comum de comunicação. Assim, o conhecimento bilíngue passou a ser uma ferramenta fundamental, tanto no meio acadêmico como profissional.

Pensando nisso, muitos pais, que se preocupam com a formação das crianças e buscam caminhos para promover o sucesso dos filhos no futuro, acabam optando por essa modalidade de ensino.

Mas, será que essa é realmente a melhor estratégia?
Segundo a pedagoga Larissa Fonsec*, existem muitas vantagens no acesso ao segundo idioma na infância, seja em casa entre a família, com cursos ou na escola bilíngue. “Apesar de ser uma prática relativamente nova no Brasil, essa modalidade de ensino é muito comum em países da Comunidade Europeia, Hong Kong, Canadá e outros. Quanto mais cedo o contato com o novo idioma, mais fácil e rápido será sua aquisição pela criança”.

Da mesma forma que o ensino tradicional, a escola bilíngue trabalha as 6 áreas do conhecimento, portanto, caso a criança não se adapte ao método, a transferência entre escolas poderá fluir sem dificuldades.

“Para que o cérebro desenvolva todo seu potencial é preciso que ele seja estimulado e a educação bilíngue proporciona isso. Ali, a criança terá acesso a um ensino multicultural, que a aproximará do mundo, ampliando sua formação cultural e as possibilidades de comunicação”, reforça Larissa. “Mas, o critério de decisão deve ser sempre dos pais, já que a escola bilíngue é uma instituição de ensino como qualquer outra, cujo objetivo é a formação integral do aluno e não apenas a aquisição do segundo idioma, como um curso de inglês, por exemplo”.

A pedagoga cita, ainda, a frase do famoso linguista Noam Chomsky, que diz: “...a aquisição da linguagem é simplesmente um processo de desenvolvimento de capacidades inatas, de modo que os meninos e as meninas aprendem a falar da mesma forma que os pássaros aprendem a voar...”.

“Não existe contra indicação em relação ao ensino bilíngue ou ao acesso a novos idiomas na infância. Mas, é preciso avaliar bem as instituições e a seriedade do trabalho realizado. Os pais devem estar atentos à proposta pedagógica, a formação dos professores (que devem ser pedagogos), aos materiais utilizados, rotina, experiência e todo o contexto da entidade”

Fonte: Nestlè

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