A moda é ser básica (e ignorar a moda)
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Depois de vestidos e saias estruturadas, penteados volumosos e saltos altíssimos, a moda resolveu dar um fim às montagens: agora o cool é ser natural.
Não se trata de uma ode ao desleixo ou uma referencia ao “saí de casa de pijama”, o diferencial agora é que o básico passou a ser desejado. O conforto tornou-se lei e, nas ruas das principais cidades do mundo, nota-se um número significativo de peças consideradas “comuns”.
O estilo até já ganhou nome, normcore. O atual uniforme das fashionistas são as calças larguinhas, as blusas básicas e brancas, os moletons e as papetes. Sim! O chinelinho da Birkenstock que há alguns anos já foram os queridinhos de quem preza pelo conforto estão de volta e em várias versões nacionais nas vitrines.
O normcore talvez seja uma resposta da moda ao processo visto nas últimas coleções: das cores fortes e peças geometricamente ousadas. É um ponto de fuga, um momento de fôlego para que as pessoas possam expressar o verdadeiro estilo que carregam, afinal, a moda sempre tentou ser entendida como uma maneira de contar uma história muito mais do que uma regra de como se vestir.
A moda deve ser democrática e o normcore chegou para mostrar que, antes de subir no salto ou usar a última tendência, é necessário perceber qual o estilo lhe faz bem. Seja um salto alto e uma minissaia, seja um tênis e uma calça de moletom.
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