A Croácia conquistou neste domingo seu segundo título de Copa Davis da história. Na mais tradicional competição por país do tênis, o time croata ignorou a pressão da torcida da casa em Lille e fechou a decisão contra a França em 3 a 1, graças à vitória final de Marin Cilic sobre Lucas Pouille.
Cilic foi dominante em quadra, fez valer sua superioridade técnica sobre Pouille e venceu com tranquilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/3. O último ponto foi um exemplo do que foi a partida, quando o croata fez o que quis com o francês para encerrar com lindo lob.
O capitão da França, Yannick Noah, fez o que pôde para tentar frear a Croácia e recorreu a Pouille, número 32 do mundo, que havia sido preterido na sexta-feira para a escalação de Jeremt Chardy, 40.º do ranking, escolhido por causa de sua invencibilidade em partidas de Davis no saibro.
No primeiro set, Pouille até mostrou que a escolha dele havia sido acertada e evitou que Cilic quebrasse seu serviço. Em compensação, também não conseguiu ameaçar o saque do número 7 do ranking, o que fez com que o duelo fosse para o tie-break. Então, falou mais alto a qualidade do croata.
A derrota parcial pareceu abalar Pouille, que voltou sem o mesmo equilíbrio, permitiu uma quebra a Cilic e perdeu também o segundo set. A realização da terceira parcial parecia apenas protocolar, tamanha a superioridade do croata, que a dominou, garantiu mais duas quebras de serviço e selou o placar.
No primeiro dia de disputas, Cilic já havia derrotado Jo-Wilfried Tsonga, enquanto Borna Coric garantiu o outro ponto da Croácia batendo Chardy. A França só conseguiu reagir na partida de duplas, no sábado, quando Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert bateram Ivan Dodig e Mate Pavic.
Com o resultado, a Croácia repete o que fez em 2005 para levantar o troféu da Davis. Na ocasião, Ivan Ljubicic e Mario Ancic foram os responsáveis pelo triunfo por 3 a 2 na final contra a Eslovênia, também fora de casa, em Bratislava. Em 2016, os mesmos Cilic e Dodig, além de Ivo Karlovic, perderam a final para a Argentina e ficaram com o vice, em casa.
Pelo lado francês, este foi o nono vice, em 19 finais disputadas. O país defendia o título da competição, já que no ano passado, com Pouille, Tsonga, Richard Gasquet e Herbert, havia derrotado a Bélgica na final, também em casa.
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