O sorteio dos mandos de campo da decisão da Copa do Brasil foi realizado na tarde desta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio, e determinou que o Internacional atuará em casa diante do Athletico-PR no confronto de volta da final, marcado para ocorrer no próximo dia 18, às 21h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
A partida de ida entre os dois clubes, que acontecerá na quarta-feira da semana que vem, será disputada na Arena da Baixada, também às 21h30, em Curitiba, onde as equipes começarão a travar um confronto inédito na luta pelo título na história da competição, cuja primeira edição foi em 1989.
O Inter se sagrou campeão deste torneio apenas uma vez, em 1992, e volta à final depois de dez anos - em 2009, caiu diante do Corinthians na briga pela taça. Já o Athletico participará pela segunda ocasião da decisão, na qual anteriormente esteve presente em 2013, quando acabou sendo superado pelo Flamengo.
O campeão desta edição da Copa do Brasil, além de garantir vaga na Copa Libertadores de 2020, vai faturar R$ 52 milhões de premiação, enquanto o vice embolsará R$ 21 milhões. Pelo fato de terem ingressado nesta edição do torneio a partir das oitavas de final, pois também participaram da principal competição do continente nesta temporada, os dois clubes já acumularam R$ 12,35 milhões cada em prêmios pelas suas campanhas. Ou seja, ao total, quem ficar com a taça irá contabilizar mais de R$ 64 milhões em seus cofres.
Durante a cerimônia do sorteio desta quinta-feira, o técnico do Inter, Odair Hellmann, destacou que terá pela frente um adversário difícil de ser batido e que é sempre forte quando atua na Arena da Baixada, que conta com um gramado sintético, fato considerado um fator extra de preocupação para quem joga neste estádio. "Eu tenho respeito pelo Athletico Paranaense. O gramado, se tiver uma situação, vamos tentar nos adaptar. Vamos nos preparar para enfrentar uma equipe muito forte", afirmou o comandante.
Pelo lado da equipe paranaense, o técnico Tiago Nunes também marcou presença no sorteio na sede da CBF e exaltou a importância do trabalho realizado até aqui ter sido coroado com a passagem à final da Copa do Brasil. "Por estar em Curitiba, o Athletico tem uma visibilidade menor, em relação a times de Rio e São Paulo. Mas há um trabalho, uma identidade dos jogadores com o clube, uma continuidade. Talvez em competições de mata-mata isso se acentue um pouco mais", destacou o treinador, que no ano passado conduziu a sua equipe também à conquista do título da Copa Sul-Americana.
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