Geleia e um torcedor do São José conversam no último sábado
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No final da segunda semana após o rebaixamento do São José à quarta e última divisão do Campeonato Paulista, o presidente Benevides Ferneda, o Geleia, finalmente se manifestou. Mas foi de forma extraoficial, ao ser abordado na rua por um torcedor.
Geleia foi almoçar em um bairro de São José dos Campos, no início da tarde de sábado. Reconhecido, acabou abordado por um torcedor ao sair do restaurante. A conversa até que foi tranquila, apesar do momento ainda tenso, já que o dirigente de um clube com regime presidencialista será sempre o principal responsável pelo que ocorre de negativo.
“Ele disse que não vai renunciar, mas que facilitará para que as eleições sejam antecipadas. E ficou de nos atender no pedido de abrir o clube para os associados se credenciarem, para votar ou serem votados”, disse o torcedor, que inclusive enviou a foto do encontro ao jogandojuntos.com.
A renúncia de Geleia foi pedida por um grupo de torcedores que se reuniu logo após o rebaixamento e segue discutindo um plano de reconstrução para o time e o clube. O grupo também pede a renúncia dos conselheiros, porque a grande maioria do conselho votou na atual diretoria que acumula dois rebaixamentos em três campeonatos.
Colégio eleitoral
O grupo já trabalha por um colégio eleitoral diferente nas eleições de setembro e que poderão ser antecipadas para julho. Por enquanto, na teoria, o quadro de conselheiros e sócios seria o mesmo que colocou a atual administração no poder.
Um outro grupo que se manifestou após o descenso, formado por ex-jogadores e apoiado pelo advogado e ex-presidente Henrique Ferro, de pronto pediu a renúncia de Geleia, dos conselheiros e também dos demais dirigentes, como o vice-presidente Eduardo Pereira, um dos líderes da torcida organizada Mancha Azul. E como não sentiu a possibilidade de uma renúncia coletiva e ampla, já avisou que tentará levar o seu projeto para o outro time da cidade, o São José dos Campos Futebol Clube.
Conselheiro que pede a renúncia de Geleia desde o primeiro rebaixamento, em maio de 2014, Márcio Vergueiro se apresentou como pré-candidato à presidência. No entanto, não vê motivos para a saída do atual presidente antes da próxima eleição.
“Agora, que o time já perdeu tudo que tinha, caindo para a última divisão, a atual diretoria pode ficar até o final do mandato. E espero que ninguém procure a Justiça para apressar a saída, porque um processo poderia deixar a sucessão presidencial enrolada e atrasada”, disse Márcio Vergueiro.
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