Everton Santos: não desejo jogar no São José E. C. devido às condições

Everton Santos na época que atuou no Corinthians

Reprodução/Facebook

Aos 27 anos, o joseense Everton Santos já passou por 11 clubes de futebol do Brasil e exterior e hoje vive uma grande fase no Figueirense, de Santa Catarina. Na cidade natal, a primeira equipe que o jogador atuou nas categorias de base foi São José EC. Mesmo assim, a situação atual da Águia do Vale não anima o atacante. "Hoje não tenho esse desejo de jogar devido as condições, quem sabe lá na frente", afirma.

Assim como os jogadores Casemiro (Real Madrid) e Ricardo Goulart (Cruzeiro), Everton é mais um jogador natural de São José dos Campos que passou pela escolinha de futebol de base da cidade, o Moreira's Sport. Em entrevista ao Meon, Everton falou sobre o São José EC e sua carreira no futebol.

Onde começou a jogar em São José? Quais escolinhas jogou antes de ir para o primeiro clube?
Comecei na escolinha de futebol do São José EC e no Moreira Sports também de São José.

Qual foi seu primeiro clube na categoria de base? E quais times atuou no profissional?
Era atleta da base do Santo André e profissionalizei no time com 17 anos. Como profissional joguei no Santo André, São Bernardo, Bragantino, Corinthians, PSG (França), Fluminense, Albirex Niigata (Japão), Goiás, Ponte Preta, Seongnam (Coreia do Sul) e Figueirense.

No Figueirense vive seu melhor momento? Em quais clubes considera que teve participação de destaque?
Vivi um ótimo momento no Bragantino quando despontei pro cenário nacional, no Seongnam da Coréia do Sul também e hoje no Figueirense tenho uma identificação muito grande com a torcida, clube e vivo um ótimo momento.

Como foi jogar no PSG e na Coréia do Sul?
Foi uma experiência muito boa viver culturas diferentes, aprendi muito e cresci bastante como jogador e como pessoa também.

Espera um dia jogar no São José EC?
Sinto uma tristeza muito grande ver a situação que vive um clube como o São José, realmente é lamentável para a cidade, pois o povo joseense merecia ter um clube no mínimo estruturado e na elite do futebol paulista. Hoje não tenho esse desejo de jogar devido às condições, quem sabe lá na frente, mais para o final da minha carreira.

Você e o Léo Costa (Craque do interior no Paulistão 2014) são amigos e jogaram juntos por um tempo, como é ver esse momento que ele está vivendo?
Fico muito feliz de ver hoje o meu parceiro (irmão) conquistar o seu espaço e espero que ele continue colhendo os bons frutos daquilo que vem plantando. É merecedor de tudo.