Por Leandro Oliveira Em Regional

Há três meses sem vencer em casa, Fernando Diniz culpa gramado

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Dos seis jogos em casa, Garça venceu um, perdeu outro e empatou quatro 

Leandro Oliveira/Na Gaveta Esportes


Seis jogos em casa, quatro empates, uma derrota e apenas uma vitória. O desempenho do Guaratinguetá no Dario Rodrigues Leite é inferior a campanha da equipe fora do Vale do Paraíba, onde o time tem três vitórias e três derrotas. Se nos últimos jogos em Guará o treinador Fernando Diniz colocou a culpa na má qualidade do gramado, após o quarto empate na Série C o comandante voltou a falar do campo, mas admitiu que seu time não produziu na segunda etapa e jogou fora das características implantadas por ele.

Para conquistar o acesso à Série B, o Guará precisa pontuar dentro e fora de casa. Fora do Vale do Paraíba o time tem ido bem, mas o problema parece estar na própria casa. "Se você pegar nossas melhores partidas, elas são fora de casa e com bons campos. Com as características dos nossos jogadores, um campo melhor facilita o jogo. Uma coisa é o campo, outra coisa é que o time jogou de maneira diferente no segundo tempo", afirmou Diniz.

A diferença citada pelo treinador fez com que a Garça fizesse um gol na primeira etapa, com Ytalo. O placar do primeiro tempo poderia ser maior se o travessão não parasse a cavadinha de Marquinho. Porém, o Guaratinguetá voltou para o segundo tempo apagado e sofreu com as investidas do Tupi, que igualou com Rafael Toledo. "O time renunciou o jogo. Nós temos uma característica de jogo e não jogamos com ela no segundo tempo. Fiz algumas substituições, já que o time não queria mais jogar e a gente acabou entregando um gol para os caras", revelou o treinador.

Fernando Diniz falou que nos últimos 45 minutos o time jogou sem as principais características implantadas por ele, mas segundo o técnico, o grupo não sofreu com a ansiedade para voltar ao G-4. "Como não fomos buscar o jogo no segundo tempo, como fomos no primeiro, o Tupi soube aproveitar e pegou um time descaracterizado. Ficamos no meio do caminho e o ataque ficou comprometido", respondeu. "Não acho que é só pela ansiedade. Acredito que o time ficou descaracterizado. É claro que é inegável que a qualidade do campo atrapalha", concluiu.

Questionado sobre como agir do banco de reservas ao ver sua equipe jogando sem as principais características e postura, implantadas por ele, Diniz rebateu. "A postura do treinador é reconhecer que perdeu a postura do time".

Perguntado sobre como reverter a situação dentro dos 90 minutos do jogo, Fernando Diniz se exaltou. "Treinar mais e fazer jogar, aconteceu isso em um tempo... O treinador assume que o time jogou fora da característica do time e a derrota é responsabilidade do técnico, se é isso que você está propondo. Sempre vai ser assim, não precisa dar indireta. A responsabilidade é minha. O campo tem interferência, não tem? Ou você acha que o time que toca a bola não tem interferência? Esse é um fator, mas tem outros. O mais importante foi a postura do time. O time jogou de um jeito no primeiro tempo e completamente diferente no segundo", concluiu.

Com o quarto empate na Série B e sem vencer em Guaratinguetá desde o dia 31 de maio, a Garça caiu para o sétimo lugar e está a dois pontos do G-4. O próximo adversário do Tricolor será o Duque de Caxias, no sábado, 30, às 16h, fora de casa.

Com informações do site Na Gaveta Esportes.

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