O São José Basketball joga nesta segunda-feira a sua quarta partida pelo NBB 11, recebendo o Mogi das Cruzes, às 20h, no ginásio Linneu de Moura. Depois de duas semanas sem compromisso pela irregular tabela do principal campeonato nacional, o time joseense precisa reequilibrar o seu aproveitamento.
O Novo Basquete Brasil tem os 14 times se enfrentando em turno e retuno. Os quatro melhores avançarão direto ao playoff das quartas de final e os outro quatro qualificados surgirão nos confrontos: 5º colocado x 12º, 6º x 11º, 7º x 10º e 8º x 9º.
A camapanha do São José começou no dia 15 de outubro, em São Paulo e com derrota para o Pinheiros (86 x 88). No primeiro jogo em casa, no dia 17, uma vitória sobre o Basquete Cearense na prorrogação (92 a 86). E na partida mais recente, também diante da torcida, uma derrota para o Minas (62 a 71), no dia 22.
Nas duas partidas em casa, o São José teve problemas no primeiro quarto. Os visitantes puderam abrir uma significativa vantagem e deixaram o jogo complicado. Contra o Basquete Cearense houve meio de reação e vitória. Já contra o Minas, o adversário quase sempre esteve em vantagem no placar.
Agora, com duas semanas inteiras para treinos, o São José poderá apresentar um rendimento mais regular. E como as qualidades do Mogi poderão interferir no histórico da partida, os joseenses sabem que dependerão de uma atuação positiva.
O técnico Paulo Cezar Jaú não antecipou a escalação inicial. Contra o Minas, começaram: Fabián Sahdi, Pedro, Márcio Dornelles, Douglas Nunes e Rafael Mineiro. Entraram durante a partida: Hélio, Vinícius Pastor, Schneider, André Coimbra e Johnson. Permaneceram no banco: Panunzio e Guirro.
A classificação
Com jogou apenas três partidas e sofreu duas derrotas, o São José está na 12ª colocação, a última da zona de qualificação. Confira a classificação no quadro oficial da Liga Nacional de Basquete.
O adversário
O Mogi das Cruzes/Helbor foi superado pelo Botafogo na quinta (1º), no Rio de Janeiro, pelo NBB Caixa (Novo Basquete Brasil). A partida foi acirrada do começo ao fim, com domínio mogiano no primeiro tempo, vencendo os primeiro (22 a 24) e segundo (22 a 25) quartos e sofrendo o revés nos dois seguintes: terceiro (21 a 18) e quarto (25 a 19).
O ala e capitão Shamell Stallworth foi o cestinha da partida, com 27 pontos e cinco assistências. O armador Artur Pecos, aniversariante do dia, foi o mais eficiente (24) do time, com 19 pontos, oito rebotes e cinco assistências. Também se destacaram o ala-pivô Luís Gruber, com 18 pontos e oito rebotes, e o pivô JP Batista, com 12 e nove rebotes.
O ala Gui Deodato fez sete pontos e o ala-pivô José Carlos, três. Os demais não pontuaram. Pelo lado botafoguense, o pivô Ansaloni terminou o jogo com um duplo-duplo, 26 pontos e 12 rebotes.
“Primeiro, nós jogamos diante de um adversário que está com um time bem montado, bem treinado, que teve revezamento e soube jogar o fator quadra. Quando a gente estava com 12 para abrir para 15 pontos, no primeiro tempo, e jogaria toda a pressão para eles, começamos a tomar decisões precipitadas, principalmente com os mais jovens. Quando descansamos um pouco o JP e o Shamell, o time perdeu uma vantagem de 12, 13 pontos em dois minutos. Não estamos com revezamento. Estamos sem dois jogadores, então ficamos sem rotação. Sem revezamento, nós sobrecarregamos os principais jogadores, com o JP e o Shamell. Não faltou esforço de ninguém, como no caso do Shamell procurando o jogo até a última bola, com o coração, porque não tinha mais perna, foi na superação. Saímos com uma derrota no momento do campeonato que a gente pode”, disse o técnico Guerrinha.
O treinador não pôde contar com o ala Guilherme Filipin, que se recupera de uma pequena cirurgia no sistema urinário, nem com o ala-pivô Fabricio Russo, suspenso preventivamente por doping.
Na foto (de Arthur Marega Filho/São José Basketball), Vinícius Pastor arremessando contra o Minas.
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.