Por Jogando Juntos Em Regional Atualizada em 13 JUN 2020 - 19H37

Vitória em um Clássico do Vale é destaque no Especial sobre o São José de 87

O time vinha de um bom resultado na rodada de abertura e participaria da estreia do histórico rival

O segundo jogo do campeonato foi justamente um Clássico do Vale e na casa do Taubaté, que faria a sua estreia. É o assunto da Parte 6 do Especial 4 do Meon, lembrando o acesso do São José no Campeonato Paulista de 1987.

Na fase inicial da Divisão Intermediária (atual Série A-2), o Grupo A tinha oito times se enfrentando em turno e returno, com os quatro melhores avançando à segunda fase e o quinto colocado ainda tendo chances em uma repescagem.

Como o Amparo desistiu do campeonato com a tabela já divulgada, as primeiras rodadas ficaram quebradas, com apenas seis times em campo e dois folgando. Por isso, na primeira, três jogos e os seguintes resultados: São José 3 x 1 Ginásio Pinhalense; União de Mogi das Cruzes 2 x 0 Aparecida e Guaçuano 0 x 0 Bragantino.

A segunda rodada começou no dia 16 de maio, um sábado e com um empate por 0 a 0 entre Aparecida e Cruzeiro. No domingo de manhã, dia 17, o Pinhalense recebeu o Guaçuano e fez 2 a 0. À tarde, em Taubaté, o Clássico do Vale.

No São José, o desfalque foi o zagueiro André Luís, que saiu contundido durante a estreia contra o Pinhalense e continuou deixando a vaga para Nata. O volante Zé Carlos, que sofreu contusão no sétimo dos oito amistosos da pré-temporada, voltou reassumindo a posição deixada para o meia-atacante Daniel.

A principal novidade foi a reestreia do goleiro Moreira no lugar de Edison Mug. E como a partida seria fora de casa e contra um adversário que exigia respeito, o técnico Nicanor de Carvalho escalou o meia-atacante Tata e deixou o ponteiro-direito Luís Sílvio como opção de banco.

O jogo

No estádio Joaquim de Morais Filho, com 3.638 pagantes e mais 815 torcedores, o Clássico do Vale foi como a maioria dos confrontos da história. A forte marcação permitiu apenas alguns ataques mais perigoso e com raros momentos de domínio de um rival sobre o outro.

A equilibrada partida foi decidida em um lance de bola parada, aos 30 minutos do segundo tempo. O gol da vitória do São José surgiu em um escanteio cobrado da esquerda e com o centroavante Ricardo conseguindo escapar da marcação dos zagueiros para mandar uma cabeçada colocada no canto direito. deslocando o goleiro Ivan.

Em desvantagem, o Taubaté foi à frente, mas depois de perder o lateral-direito Edinho, expulso aos 37 minutos, enfrentou ainda mais dificuldades contra um visitante bem posicionado para garantir os dois pontos fora de casa.

Os times

O São José, do técnico Nicanor de Carvalho: Moreira; Marcelo, Osmar Guarnelli, Nata e Sérgio Moura; Zé Carlos, Tonho e Gilberto (Serginho); Tata (Luís Sílvio), Ricardo e Ademir Padilha.

O Taubaté, do técnico Luiz Carlos Ferreira: Ivan; Edinho, Aílton, Zecão e Lira: Alencar, Maurinho (Silvinho) e Gilmar; Paulo Cesar, Márcio Ribeiro e Jesum (Dema).

O árbitro foi Antônio Carlos Saraiva, com os assistentes Edgar Roberto Zacariotto e César Joaquim Paiva.

Folgando na tabela da rodada seguinte, o São José voltaria a campo contra outro time do Vale do Paraíba e diante da torcida. Será o assunto da Parte 7 do Especial. Até lá.

Acervo do Museu do Esporte/SJC
Acervo do Museu do Esporte/SJC
Ricardo, que fez o gol do clássico, entre Gilberto e Tonho


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