Meon Imóveis

Rede Show proporciona ambiente de aperfeiçoamento profissional e networking

Empresas e profissionais de intermediação imobiliária tiveram oportunidade de conhecer novas tendências para os negócios durante evento do Secovi-SP

Escrito por Meon

27 JUN 2022 - 11H30 (Atualizada em 27 JUN 2022 - 11H32)

O tradicional Rede Show, realizado pela Rede Imobiliária Secovi (RIS), no início de dezembro, tratou de temas da atualidade do universo das imobiliárias e proporcionou qualificado ambiente de atualização, aperfeiçoamento e networking para os empresários e profissionais da área de intermediação de imóveis presentes e também para aqueles que acompanharam o evento online.

Na abertura do evento, Nelson Parisi Júnior, presidente da Rede Secovi Imobiliário, destacou a importância da atualização e aprimoramento constantes. “Precisamos olhar de perto tudo o que está acontecendo e trazer para Rede posicionamentos, tecnologias e evolução para que, unidos, possamos ser uma classe representativa”, disse Parisi.

A união do setor para a retomada das atividades presenciais no começo da pandemia com a utilização das tecnologias também foi destacada na fala do presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet. “Vocês têm noção do tamanho da reinvenção do mercado imobiliário nestes quase dois anos?”, indagou, elencando uma série de ações implementadas neste período que resultaram no bom desempenho do setor.

O vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing, Claudio Hermolin, também reiterou a importância da união de esforços das entidades para que a atividade imobiliária permanecesse ativa na pandemia, destacando a função social do setor. “Nós conseguimos desde o início da pandemia demonstrar para todas as esferas do governo (federal, estadual e municipal) que a nossa atividade é de grande vulnerabilidade social, porque atende uma grande massa de pessoas trabalhando nas obras, nas empresas e nas imobiliárias.”

Hermolin lembrou que uma quarta onda da Covid-19 pode estar vindo por aí. “Mas estamos mais preparados, fortes e unidos para enfrentar quantas ondas vierem pela frente”, disse, acrescentando que Rede Show deste ano tem os pés no presente, mas a cabeça no futuro. A programação foi cuidadosamente pensada para focar em questões fundamentais para o desempenho das nossas atividades, que cada vez mais exigirão novas habilidades, tecnologias, sensibilidade e empatia”.


Inovação não é para amadores

Intitulado “Inovação não é para amadores”, o painel seguinte contou com a participação on-line do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro. “Hoje temos quatro gerações convivendo juntas: baby boomer e as gerações X, Z e Y”, lembrou João Teodoro, para quem as tecnologias digitais têm oferecido muitas oportunidades, porém também trazem riscos antes inexistentes ou irrelevantes especialmente na intermediação imobiliária.

Segundo ele, isso tem induzem portais e portarias virarem “porteiras”, abrindo o mercado para todo tipo de irregularidade. “A tecnologia penetrou fundo na atividade imobiliária, especialmente durante a pandemia. Atividades que antes eram essencialmente presenciais, de repente, passaram a ser realizadas pela via virtual, disse ele, lembrando que muitas ferramentas estavam disponíveis no mercado, mas não eram, até então, utilizadas”.

O presidente do Cofeci acredita que, em poucos anos, veremos imóveis totalmente automatizados e disse que corretagem imobiliária precisa estar preparada. “Ainda falta muito para que o corretor de imóveis esteja pronto para o avanço tecnológico. Ele precisa estudar e se aprimorar”, afirmou João Teodoro. Por outro lado, o presidente do Cofeci destacou a importância do contato pessoal.

“A transação imobiliária não pode ser totalmente online”, afirmou, informando que 80% da jornada é online e os outros 20% é presencial. “Sabemos da importância do olho no olho e da empatia. O principal em uma transação imobiliária é ganhar a confiança do cliente e isso só é possível presencialmente”, destacou Teodoro.

O sentido das coisas

O resgate do imóvel como abrigo, a partir da declaração da pandemia de Covid-19, foi focalizado por Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore, na palestra intitulada “O sentido das coisas”. “O sentido original do imóvel é de couraça, local de proteção da vida”, disse. Estatístico de formação, ele falou que os números só são importantes se interpretados, dando sentido às coisas e apontando direções futuras.

De acordo com ele, a velocidade da venda do imóvel é importante, mas o cuidado com o cliente é ainda mais. “Ele está desejoso por atenção. E o maior ativo deste século é atenção. Um bom conteúdo chama a atenção do cliente”, destacou Araujo, que falou ainda sobre a diminuição do tamanho das famílias que, em 2020, ficou em 3,2 pessoas e com tendência de baixar para duas pessoas em 2060. “Os próximos 20 anos serão de grande transformação e os avós ficarão cheio de grana, porque não terão mais netos para gastar. Eles investirão em imóveis e qualidade de vida”, opinou.

O palestrante também destacou as características das gerações, saindo dos baby boomers aos alfa. “Hoje, a compra do imóvel é decidida ou pela criança alfa, nascida a partir de 2010, ou pelos pets, que são tratados como filhos”, disse Araujo, destacando que a locação ganhou maior importância nos últimos anos. Neste aspecto, ele provocou os participantes a olharem para trás e ver o quanto o mercado de intermediação imobiliária mudou. “E diante de tanta mudança, qual o papel das imobiliárias e dos corretores nessa transformação?”, questionou Araujo.

Novo consumidor

Para tratar do tema “Plataformas de Locação - Transformação necessária”, Ricardo Paixão, vice-presidente da Rede Imobiliária Secovi-SP, coordenou entusiasmado o debate com diversos players. “Quando olhamos para o mercado imobiliário, há muita ineficiência tecnológica. E isso é ruim para o proprietário, para a empresa e o cliente. É o famoso jogo do perde-perde”, disse Paixão.

Para dar fluidez e superar desafios, que se resumem em dados, jornada e integração entre informação e conhecimento, Paixão recomenda a adoção de plataforma que resolva as dores do proprietário. “A burocracia se tornou escudo de segurança, dificultando a vida do cliente”, explicou o empresário.

Provocado por Paixão acerca da sobrevivência das imobiliárias diante das transformações do consumidor de imóvel, Cesar Gimenez, diretor da ZAPway+, disse que após a grande desocupação imobiliária nas cidades do interior do Estado de São Paulo que têm universidades nos últimos dois anos de pandemia, com adoção de aulas virtuais, o mercado tem de se preparar para atender a grande demanda reprimida de estudantes universitários, existentes e novos, que voltarão a estudar presencialmente. “Agora, entender o comportamento do consumidor e a tecnologia é uma questão de sobrevivência.”

De acordo com ele, essa sobrevivência também está alicerçada nos seguintes pilares: aproximar a oferta de acordo com a realidade do locador (lead); eleger um canal de comunicação com o cliente; usar a tecnologia para atender o cliente com rapidez; facilitar a vida do cliente, para que ele tenha acesso rápido às garantias de locação; orientar esse cliente para acessar recursos, como financiamentos para reformas, inadimplência e garantias; tomar decisão com base em dados; e controlar riscos, com indicadores claros.

O diretor de Negócios de Locação da Kenlo, Piero Torres, disse enxergar a digitalização das empresas com otimismo, desde que a imobiliária tenha acesso a todas as esteiras digitais, com tecnologia, qualificação de leads e da equipe de atendimento.

“Não é momento de ter medo, mas sim de usar as ferramentas certas a favor do cliente”, afirmou, ressaltando que as empresas de tecnologia não têm expertise em intermediação imobiliária, mas elas ajudam imobiliárias e corretores de imóveis a ganharem dinheiro. “Não conhecemos o negócio da locação, mas temos os players digitais. O momento é de usar a tecnologia a favor do negócio”, recomendou.

Para o executivo do grupo Superlógica, Ronaldo de Andrade, a digitalização veio em ondas. A adoção de microcomputadores na rotina diária das imobiliárias representa a primeira onda. A internet é a segunda onda, e permitiu visitas virtuais, emissão de boletos e controle das contas dos imóveis. Segundo ele, a terceira onda vem da mudança de comportamento de todos, com aumento da fluência na digitalização em todos os mercados.

“Isso impactou as imobiliárias, que têm de lidar com expectativas diferentes e desejo de soluções mais rápidas”, explicou Andrade, completando que é preciso refletir sobre o posicionamento da empresa nesse processo. “Há várias imobiliárias que não chegaram à segunda onda. É preciso entender o déficit tecnológico e descobrir onde você se posiciona efetivamente.”

Para Vicente Conde, head do Olho Mágico, da Porto Seguro, o setor imobiliário passou por uma metamorfose durante a pandemia e ficou mais digitalizado, usando a tecnologia na escala da operacionalização. “A busca online por imóveis aumentou 75% durante a pandemia. E quase 100% dos proprietários e inquilinos entrevistados mencionaram a segurança e a agilidade do negócio como principais fatores”, informou Conde. Para ele, as empresas que fazem mais sucesso são as que investem e usam a tecnologia no atendimento ao cliente, fornecendo excelente jornada para inquilino, proprietário e corretores.

Desafios à vista

Fábio Ramos, economista do UBS BB Investment Bank, traçou um panorama da conjuntura econômica, destacando que o principal desafio do Brasil é local e tem a ver com as incertezas do ano eleitoral e com o tamanho do Estado. Contudo, ele disse que a economia performou muito bem na pandemia, destacando vários indicadores positivos. “A economia recuperou tudo que caiu no começo da pandemia”, afirmou.

Ramos também destacou outros pontos relacionados com o enfrentamento da pandemia, como a vacinação e hospitalização. “O brasileiro gosta do ‘Zé Gotinha’”, avaliou, lembrando que a vacinação no Brasil é maior que em muitos países, inclusive dos Estados Unidos. Ele também lembrou que o Brasil é um dos países que mais transferiu renda para a população vulnerável na pandemia. “Foi um programa de sucesso não só no tamanho, mas na forma. Vários países vieram copiar o programa brasileiro, que foi transferência direta via aplicativo”, revelou.

Para ele, as perspectivas são boas. “Daqui para frente, teremos uma cenário eleitoral complicado e 2022 será um ano de cautela. Precisamos dosar o nível de otimismo, mas sem pânico. Se depois das eleições não houver sobressalto, em 2023, poderemos ter um novo ciclo de melhora da economia com uma avenida de oportunidades. Com isso, podemos esperar que o mercado imobiliário entre novamente em uma trajetória de crescimento sustentado”, afirmou o economista do UBS BB.

Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, mencionou as importantes reformas realizadas nos últimos anos, que contribuiu para o bom momento da indústria imobiliária e da construção civil. “O ano de 2021 foi um dos melhores anos do PIB da construção civil na última década”, afirmou Petrucci, destacando a geração de 17 mil empregos em outubro deste ano. “O PIB da construção civil crescerá 7% este ano”.

Para Petrucci, “2021 é o melhor ano do mercado imobiliário brasileiro desde 2016”, afirmou, citando dados dos mercados primário e secundário brasileiro. Ele lembrou que, ao ser considerada atividade essencial no começo da pandemia, a indústria da construção civil continuou funcionando com segurança sanitária, o que resultou no crescimento nos números de lançamentos (37,6%) e de vendas (22,5%).

Ao focalizar o bom desempenho do mercado imobiliário paulista, Petrucci mencionou a alta dos preços dos imóveis: 20,4% nos últimos 12 meses. Segundo ele, a cidade de São Paulo está com um ganho real de 10% no preço final.

“Teremos o melhor ano da série histórica iniciada em 2004 com o lançamento de 70 mil novas unidades habitacionais este ano, apesar das restrições de zoneamento. A maior parte destes lançamentos está na faixa do programa Casa Verde Amarela”, disse, revelando que há um estudo relacionado ao mercado secundário no programa Casa Verde Amarela. “Existem milhões de famílias que estão dispostas a fazer um upgrade do seu imóvel e outras milhões que poderão ter acesso a esse mercado”.

Em rede

A necessidade de traduzir as regras norte-americanas de intermediação imobiliária para a realidade nacional foi destacada por Marcos Lopes, CEO na LPS Brasil, um dos participantes do painel “Hora de se reinventar”. “Nos Estados Unidos, há clareza de regramentos e a exclusividade de vendas é consolidada culturalmente. No Brasil, temos de tropicalizar, porque não há um banco de dados único, a competição é forte e as regras ineficientes”, disse, explicando o funcionamento da Rede Lopes, que está em expansão e já avançou para 13 Estados e o Distrito Federal. “Os resultados têm sido muito positivos”, contou, ressaltando que para ter sucesso, é fundamental padronizar serviços e regras.

De acordo com Lopes, observa-se crescimento significativo com site unificado (lopes.com.br) , uso de algoritmos e inteligência artificial. A tecnologia bem aplicada na intermediação imobiliária aumenta a conexão entre oferta, clientes e corretores, facilitando o encontro desses três universos (tri-match), conforme Lopes. “Imóvel certo, com cliente certo e corretor certo. Imobiliária tem de prestar consultoria de excelência, para atender o cliente e diminuir a via-crúcis.”

Ele enfatizou o papel de importância dos corretores de imóveis. “Esta é uma profissão de alta relevância e dignidade.” Ainda, disse que o sucesso depende da diminuição do risco de quem quer empreender, da facilitação do dia a dia e do crescimento de vendas. “Me orgulho de representar a categoria dos corretores de imóveis, profissionais que nos ajudam a conquistar o imóvel”, concluiu Lopes.

Painelista internacional, Francisco Ângulo, vice-presidente Global Development da Realogy, que atua em Miami (Estados Unidos), destacou que o sucesso depende do trabalho e a moradia envolve muitos atores. “A sociedade vive um novo momento, o de pertencimento. E é importante garantir um teto para as pessoas, inclusive para os corretores, que precisam de incentivo, por serem profissionais autônomos”, enfatizou Ângulo. O vice-presidência da área, Claudio Hermolin, que coordenou o painel, chamou a atenção para o papel das entidades de classe: qualificar a mão de obra. “E vamos investir em tecnologia.”

Eduardo Basile Quadrado, CEO e fundador da Fix, disse que “as imobiliárias devem cuidar do bem, apresentar as possibilidades existentes de financiamento de obras para o proprietário manter o imóvel em boas condições de uso. Resumidamente, deve-se atender muito bem o proprietário, para que ele permaneça na sua carteira, e o inquilino, para que ele renove o contrato.”

Modelos novos

Romeo Busarello, advisor, mentor, palestrante e professor especializado em inovação, deu várias dicas para quem quer turbinar seus negócios. Ele iniciou contando que, vem se refundando como profissional. “Em 2016, contratei uma professora de masculinidade tóxica para fazer uma regeneração, porque faço parte de uma geração de homens babacas criados com vieses inconscientes. Se eu não tiver essa consciência ampliada, não consigo mais liderar pessoas, ser um bom marido, um bom pai.”

Busarello relatou que, como executivo, participou nos últimos 100 dias de mais de 40 reuniões que discutiram mais de 40 assuntos diferentes, que não faziam parte das suas competências. “Um aluno passa dois anos em um curso de MBA, por exemplo, e não vê nada disso. Porque as escolas ensinam o que é certo, mas as pessoas no dia a dia vão fazer o que está certo”, afirmou o professor, destacando a importância da “hora-bar”.

“Não é só tomar cerveja no bar. Hora-bar é participar de eventos, congressos, seminários, ou seja, ampliar rede de relacionamentos”, explicou, acrescentando que precisamos estar preparados para o ineditismo de problemas e propor assuntos, metodologias e ferramentas diferentes para trazer resultados significativos para a companhia.

“A inteligência do grupo é mais inteligente do que o mais inteligente do grupo. Não tem mais: ‘silêncio, gênio pensando’. O mercado imobiliário era formado por gênios. Hoje, se você não tem uma cabeça de cocriação, de colaboração e de ecossistema, você não avança”, afirmou, informando que, em 2015, tinha uma proptech e hoje existem mais 800 empresas, entre construtechs e proptechs.

O especialista falou sobre importância de incorporarmos a alma digital, ou seja, ter um comportamento, uma atitude, uma visão digital. “Alma digital é diferente de armas digitais, que são as contas que temos nas redes sociais”, salientou o especialista. “Antes, a gente perguntava qual era a agência de marketing da sua empresa. Hoje, a pergunta é: quais são as ‘martechs’ que estão plugadas no seu negócio?”, indagou Busarello, explicando que ‘martechs’ são startups que ajudam a curar as dores do marketing da empresa, melhorando o custo da eficiência do cliente.

“Dentro das empresas do mercado imobiliário têm muitas negócios. O problema é que trabalhamos muito do pescoço para abaixo e pouco do pescoço para cima”, falou, adicionando que, para aproveitar essas oportunidades é preciso enxergar esse ecossistema de negócios que está orbitando e vai colapsar muitas empresas, alertou Busarello.

“Quem não pensa o futuro, trabalha o presente usando ferramentas do passado. Se você quer salvar o mês, feche um contrato. Se você quer salvar o ano, corte custos. Se você quer salvar uma década, invista em inovação”, orientou, recomendando: “cuide mais das tendências e menos das pendências.”

Gestão de pessoas

O desafio de estruturar equipes num modelo de trabalho híbrido – que veio para ficar -, conseguir comunicar a cultura da empresa, formar líderes, gerir pessoas e criar o engajamento foram os temas abordados por Daniel Linhares, diretor executivo de Gente da Localiza, no painel de encerramento do Rede Show. Ele compartilhou insigths coletados na empresa durante a jornada para evoluir para um trabalho híbrido com alta performance e qualidade de vida.

O executivo como tem funcionado a política de trabalho remoto com auxílio home office, com o acompanhamento dos índices de vacinação e da contaminação da Covid-19. “A possibilidade de trabalhar de casa trouxe um ganho de disponibilidade de tempo para o colaborador ficar com os filhos, irem na academia e claramente, mudou a dinâmica do trabalho”, salientou Linhares, chamando a atenção para a importância da qualidade de vida do colaborador. “É importante ter qualidade de vida por não ter o deslocamento, mas tomar cuidado com o ‘zoom fatigue’, que é o estresse por estar o tempo todo conectado”, explicou.

Linhares disse que vivemos ainda um cenário de incertezas sobre o futuro do trabalho e revelou que a Localiza montou um plano de retomada, dividido em níveis estratégicos. “A ideia é implantar o melhor modelo de trabalho híbrido, buscando promover alta performance, produtividade, flexibilidade e um ambiente com qualidade de vida. Os nossos escritórios serão hubs de colaboração, bem diferentes das antigas estações de trabalho”, disse, destacando a importância de criar conexão e engajamento entre colaboradores e líderes.

Segundo ele, a empresa cresceu muito na pandemia com a contratação de muitos profissionais. “Cinquenta por cento dele têm menos que dois anos de casa. Boa parte, nunca foi ao escritório”, informou, lembrando que é preciso disseminar a cultura da empresa para os novos colaboradores e gerar vínculo para poder reter os talentos. “Estamos muito preocupados com a cultura e estamos preparando os colaboradores e líderes para se conectarem com a produtividade e mais autonomia com responsabilização”, disse.

O executivo destacou ainda a importância do treinamento dos líderes e colaboradores. “Estamos com um grande projeto de gestão de mudança, comunicação e engajamento do time. Essa é a nossa abordagem para enfrentar o que chamamos de “novo excepcional”.

Ele citou uma das principais apostas da companhia: o escritório precisa ser priorizado nos momentos de colaboração e, no remoto, nos momentos de foco. “Não adianta vir pro escritório e ficar trancado na sala em reuniões virtuais”, alertou o diretor da Localiza.

Escala fixa no trabalho híbrido para facilitar planejamento e aproveitamento do espaço físico, liderança humanizada, colaboração, empatia e comunicação assíncrona são os fatores que vão possibilitar, segundo Linhares, a implantação de um modelo híbrido efetivo. “O papel da liderança é muito importante em qualquer jornada de transição e mudança”, finalizou o executivo.




Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Meon, em Meon Imóveis

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.