Invisíveis, discriminados,
Mas nunca apagados,
Seus corpos contam uma história
Ecoada da senzala,
Batalha de sua ancestralidade
Na batida dos tambores que clamam por liberdade
Na pele escura, símbolo de resistência,
Vibra a luta por sua permanência
Ressoada no tambor que chama a lembrança,
Das notas soltadas,
memórias abraçam a esperança
Um passado que se entrelaça ao presente
Cultivado por histórias centenárias
Esquecidas e não cativadas,
Por séculos jamais repassadas
Raízes de uma luta que não se cessa,
Cicatrizes que contam histórias caladas,
Erguem-se da lembrança correntes quebradas,
Eles não são escravos do seu passado
Nos olhos que refletem a noite escura
Que o mundo ouça o tambor da igualdade
Que o brilho das celebrações dessa cultura
Tragam cadência dos passos da diversidade
Que esta vasta desigualdade no mundo desapareça
E que a sociedade não se esqueça
Que a cor da pele é a única diferença.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
Boleto
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