Alunos

Como a pandemia afetou os atletas

Rafaela Almeida Pianissola, jogadora de vôlei da equipe sub-17 do Sirius de São José dos Campos, conta os impactos da pandemia na vida de atleta.

Francisco Guerra

Escrito por Francisco Silveira Pereira Guerra

26 ABR 2021 - 15H27 (Atualizada em 26 ABR 2021 - 17H18)

Rafaela Almeida Pianissola

A Olimpíada de Tóquio começará, no dia 23 de junho de 2021 e, acabará em 8 de agosto de 2021. Os jogos foram adiados de 2020 para 2021 por causa da pandemia de Covid-19 e, neste ano, não receberão torcida de nenhum lugar, somente do Japão.

A vida de todos atletas do mundo foi afetada por causa da pandemia, tanto dos que jogam nas seleções de seus países quanto dos que jogam regionalmente.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Stanford (Estados Unidos) ,  pela plataforma esportiva Strava,  publicada no blog da Strava, um em cada cinco esportistas relatou falta de motivação para treinar desde o começo da pandemia. O estudo O impacto da Covid-19 em atletas profissionais analisou 131 esportistas (ciclistas, triatletas e corredores norte-americanos usuários da Strava). Eles relataram, além de desânimo até depressão.

Para entender melhor como os atletas estão se sentindo na pandemia, entrevistei a joseense Rafaela Almeida Pianissola, que tem 15 anos e joga vôlei desde os 10 anos.

Atualmente, ela joga na equipe sub-17 do Sirius, time que fica dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos. Como todos os times do estado de São Paulo, o Sirius participa dos campeonatos regionais e é parte da Federação Paulista de Vôlei.

Rafaela começou a jogar vôlei com 10 anos, no time do Sesi-SP. Depois, fez parte do projeto Atleta Cidadão, dos 12 aos 14 anos de idade.

Ela iniciou sua carreira porque a médica pediu para praticasse algum esporte. Escolheu o vôlei, mas naquela época não sabia nada sobre este esporte. Hoje em dia, ama jogar e disse que a atividade ajuda a ter disciplina e a aprender a trabalhar em equipe. “O vôlei também me ajudou a crescer bastante. Hoje meço 1,68 m”.

Rafaela e seus amigos do time enfrentaram muitos desafios, desde o início da pandemia, em março de 2020. Durante os momentos mais graves, não teve como treinar e os campeonatos estão parados.

Ela conseguiu treinar só na fase laranja do Plano São Paulo, sempre com máscara. Também recebia do treinador, treinos para fazer em casa e isso foi um desafio. “Achei ruim, meio difícil”, disse a jovem esportista. Imagine que ela treinava cortando (expressão utilizada no vôlei como bater na bola forte com a palma da mão) na garagem e jogava com pessoas da família. Tudo isso para manter o ritmo e o condicionamento físico.

A atleta complementa: “No começo achei meio cansativo, mas depois fui me acostumando. Demorou para me adaptar e em casa fazia brincadeiras para treinar”.

No caso da equipe do Sirius, não houve treinos realizados por Lives, como divulgado nas notícias com alguns times maiores.

No começo da pandemia, Rafaela treinava todo dia, mas depois ficou cansada e diminuiu as atividades físicas para 3 dias por semana. Em janeiro de 2021, ficou feliz, pois conseguiu voltar a treinar de forma presencial. Mas, em março deste ano, tudo parou novamente e ainda não tem previsão de retorno dos treinos e dos jogos."Infelizmente, alguns colegas da equipe não conseguiram se adaptar aos treinos em casa e pararam".

Perguntei como ela acha que a pandemia afetou os atletas e jogadores. “Para a categoria de base, foi difícil, pois ficamos cansados facilmente e ainda tem os estudos. Para a categoria profissional foi ainda mais difícil, pois é o emprego e a carreira deles, então precisam se dedicar bastante, mesmo com tantos desafios”.

Escrito por:
Francisco Guerra
Francisco Silveira Pereira Guerra

5º ano B do Ensino Fundamental I - Colégio Luce Prima - São José dos Campos.

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