Concurso de redação da FLIG premia alunos em Guará

Da EMEIEF Prof. Francisca de Almeida Caloi - ou apenas "Escola Caloi", como é popularmente conhecida na cidade -, os alunos representantes foram: Thaila Francini Espíndola da Costa (5° ano), João Rafael Siqueira Araujo (6° ano), Nikolas Eduardo da Costa Lima Leite Martimiano (7° ano), Camila Helena Chaves Teixeira (8° ano) e Daniela Vitória e Silva Paiva (9° ano).

Seguindo o regulamento do Concurso, os alunos deveriam escrever sobre o tema: "O lugar onde vivo: Guaratinguetá". Além do tema, também lhes foi proposto, de acordo com o ano escolar do aluno, o gênero textual em que deveriam escrever. Para o 5° ano, foi proposto: poema; para os 6° e 7° anos: memórias e para os 8° e 9° anos: crônica. Cada aluno poderia escrever um texto, sem limite de participantes por sala.

E dentre os participantes do gênero crônica, a vencedora do primeiro lugar foi a aluna Daniela Vitória e Silva Paiva. Além disso, cada vencedor (1°, 2° e 3° lugar) recebeu um certificado de participação e um prêmio definido para cada lugar.

Aproveitando o privilégio de ter uma das alunas vencedoras na escola Caloi, foi realizada uma entrevista com a aluna Daniela, que respondeu algumas perguntas sobre sua experiência durante o Concurso:

Nayra: Qual foi o seu incentivo para se inscrever no concurso e representar a escola Caloi?

Daniela: O meu maior incentivo foi saber que, por nós sermos da área rural, muitas pessoas acham que não temos talento, não somos capazes de conseguir conquistar um lugar no topo. Eu entrei no concurso da FLIG exatamente para tentar romper com esse estereótipo, fazendo o meu melhor para tentar me destacar. É importante as pessoas terem a consciência de que não importa a condição, nem o lugar que vivemos, nós todos somos seres humanos capazes e talentosos, e que com força de vontade podemos chegar onde quisermos.

N: Quem, professor, colega ou algum outro funcionário da escola, a incentivou e orientou durante a escrita da crônica?

D: As duas pessoas que mais me incentivaram, de fato, foram meus dois professores, Sr. Darci e Sr. Mauri, professores de português e geografia respectivamente. Inclusive, gostaria de agradecê-los novamente por me ajudar e ficar ao meu lado enquanto eu estava no meio da minha produção de texto. Eles me passaram confiança e por isso sou muito grata.

N: Como você se sentiu quando recebeu a notícia de que havia ganhado o concurso, ainda por cima em 1° lugar?

D: No começo fiquei bem surpresa. Eu não imaginei que iria de fato ficar entre os três melhores do concurso, porém fiquei muito feliz. Na verdade eu não estava com muita confiança de que ia conquistar alguma coisa neste concurso, mas mesmo assim dei meu melhor na minha crônica e colhi os frutos que plantei. Agradeço novamente à organização da FLIG 2021, por dar essa oportunidade a tantas crianças e adolescentes tão talentosos das escolas públicas.

N: O que você acredita que tenha em seu texto que o torna tão bom?

D: Na minha opinião, o que tornou meu texto "bom" foi o fato de eu ter apenas escrito o que me veio à mente na hora. Eu apenas me coloquei no lugar da pessoa que leria aquele texto e formulei o melhor jeito de passar a emoção por meio das minhas palavras. Eu também procurei usar palavras e expressões que normalmente não são usadas. Na hora de escrever um texto, seja uma poesia, uma redação ou um relato, não importa, temos que tentar inovar, sair da nossa zona de conforto e expressar com nossas palavras aquilo que sentimos em relação ao tema proposto.

Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.