Tensão (V=IR)! Matéria provável de aparecer em questões de vestibulares e sentimento que acompanha os vestibulandos. Porém, a tensão pode ser minimizada assim que alguém com uma beleza incalculável entra pela porta, olha ao redor da sala por um lugar vazio e perfeito para esperar pelo começo da prova. Na maioria dos casos, usando ideias de postura corporal, é imprescindível se inclinar 45 graus e apoiar os cotovelos na mesa como se fosse uma namoradeira na janela.
Por um momento, você percebe que realmente o vestibular é um divisor de águas não só profissionalmente, mas também na vida amorosa. É assim que começa as suposições românticas: dentre milhões de salas em que poderíamos fazer a prova, caímos juntos! Só pode ser uma coisa... DESTINO. As hipóteses precedem um questionamento essencial, o nome. A partir disso, a atenção é redobrada pelo momento em que o aplicador chama o tão aguardado nome e sobrenome, este tem que ser o mais diferente possível a fim de facilitar a busca na internet.
Você passa a imaginar como será quando perguntarem como se conheceram. Aos mais fanfiqueiros, a formulação de parte dos votos de casamento é tão inevitável quanto arregalar os olhos ao passar pelas variadas questões do caderno da prova.
“Um amor, de repente, deu espaço ao nervosismo. E, assim, nos encontramos em meio a um desafio...”, acompanhado por lágrimas de emoção.
Toda a empolgação é substituída pela chegada de uma resma com questões maiores que “será que dá em namoro?”. Agora, vale a pena a reflexão: é possível iniciar um romance em um vestibular?
Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.
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