O conflito veio à tona no dia 07 de outubro, onde apareceu em diversos jornais e se mostrou um assunto polêmico onde diversos internautas resolveram tomar bandeiras e dar suas opiniões nas redes sociais, apesar disso o conflito dura mais de 70 anos e envolve tanto religião quanto política e se torna um assunto extenso e com muitas informações de cada lado, o que causou uma grande onda de fake news pela internet.
Tudo se iniciou em 1947 quando a Organização das Nações Unidas (ONU) para evitar uma confusão maior decidiu propor a criação de dois estados, um árabe e um judeu sendo dos judeus a área de Israel e dos Palestinos as áreas de Gaza e Cisjordânia. Com isso, foi alegado pelos árabes que eles teriam ficado com uma área com uma quantidade menor de recursos o que gerou uma discordância diante da proposta feita. No entanto, em 1948 foi criado o estado de Israel o que gerou revolta ao lado palestino, resultando na Guerra árabe-israelense de 1948. Agora, segue uma breve linha do tempo diante dos seguintes resultados:
1967: Após uma série de conflitos, ocorre o primeiro impasse, revolta dos palestinos contra tropas israelenses;
1993: Criação da ANP (Autoridade Nacional Palestina) responsável pela administração política dos territórios palestinos;
2005: Israel deixa a faixa de Gaza;
2012: Reconhecimento da Palestina como Estado-observador permanente pela ONU.
Agora, voltando para 2023, primeiramente o mais importante: O motivo para toda a confusão é que o grupo Hamas, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia, não reconhece Israel como um estado e quer a reivindicação do território israelense para a Palestina enquanto Israel exige seu reconhecimento como um estado judeu. E segundo, quem é o Grupo Hamas? Surgiram pela primeira vez em 1987 e se identificaram como um desdobramento da Irmandade Muçulmana, que foi um grupo islâmico fundado no final da década de 1920 no Egito. O grupo se recusa dialogar com Israel e se apresenta como uma alternativa a Autoridade Nacional Palestina, que como falado anteriormente reconheceu Israel e se envolveu em iniciativas de paz fracassadas.
Por fim, acredita-se que o grupo extremista palestino busca com a captura de reféns israelenses pressionar Israel a libertar alguns dos cerca de 4.500 palestinos detidos em prisões israelenses — uma questão altamente emotiva para todos os palestinos, em resposta à isso Israel diz que água e luz só serão religados em Gaza após Hamas liberar reféns. Como se sabe que o Hamas recebe apoio, financiamento, armas e treinamento do Irã e por isso foi suposto que o ataque foi orquestrado pelo Irã — o arqui-inimigo de Israel — embora o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, tenha negado o envolvimento do seu país.
Com supervisão de Isabela Sardinha, Jornalista do Meon Jovem.
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