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Conheça algumas pesquisas recentes sobre o envelhecimento dos cães!

luceprima (Arquivo Pessoal )

Escrito por Manuela Yumi e Maiara Akemi | Colégio Luce Prima

30 NOV 2020 - 12H11 (Atualizada em 02 DEZ 2020 - 11H05)

Recentemente foi divulgado pelo New York Times que cientistas estão fazendo pesquisas na esperança de descobrir mais sobre como os cães crescem e envelhecem, para que isso nos ajude a entender como esses fenômenos ocorrem com os humanos.

A pesquisa divulgada até agora mostra que os cães são semelhantes a nós em aspectos importantes, por exemplo, na forma como agem durante a adolescência e a velhice e nas transformações que acontecem em seu DNA à medida que envelhecem. Os cachorros têm potencial para se tornar o que os cientistas chamam de “modelo” para o envelhecimento humano, de modo que possamos aprender mais sobre o nosso próprio envelhecimento.

Pesquisadores em Viena descobriram que a personalidade dos cães muda com o tempo. Eles parecem amadurecer da mesma forma que a maioria dos humanos.

Outro estudo recente chegou à conclusão de que o cálculo de sete anos caninos para cada ano humano não é preciso. Para calcular os anos dos cães, você deve agora multiplicar o logaritmo natural da idade de um cão por 16 e depois adicionar 31. Parece complicado, mas desde que você tenha uma calculadora ou acesso à Internet, você consegue calcular com facilidade. Por exemplo, o logaritmo natural de 6 é aproximadamente 1,8, que multiplicado por 16 é cerca de 29, que, mais 31, é 60.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores buscaram padrões de mudanças químicas no DNA, um processo chamado metilação, que não altera o conteúdo dos genes, mas avalia o quão ativos os cachorros são. Os testes de laboratório podem dizer quantos anos um ser humano ou um cão tem apenas pelo padrão de metilação.

Os cientistas também relataram recentemente que os cães adolescentes compartilham algumas das características dos humanos nesta mesma fase da vida, como "a capacidade reduzida de treinamento e de resposta aos comandos".

Em relação ao envelhecimento, os cachorros sofrem de várias doenças, assim como os humanos. Em 2018 o co-diretor do Dog Aging Project, Daniel. E. L. Promislow, da Universidade de Washington, Seattle, revelou que os cães sofrem com “obesidade, artrite, hipotireoidismo e diabetes”.

Na sua pesquisa sobre genômica e cães, Elinor Karlsson, do Broad Institute, afirmou que “uma das coisas que realmente nos interessa é descobrir, em primeiro lugar, se há características no DNA dos cães que realmente expliquem por que alguns deles vivem muito tempo”. Essas descobertas podem contribuir para o envelhecimento saudável das pessoas e dos cachorros.

O estudo sobre as mudanças na personalidade dos cães ao longo do tempo usou Border Collies que faziam parte do Clever Dog Project, da Universidade de Viena. O projeto chegou à conclusão de que, assim como os cães, os humanos ficam mais tranquilos, estáveis ​​e agradáveis ​​à medida que envelhecem, além de menos ativos e menos ansiosos.

Para que suas personalidades fossem testadas e os resultados já citados acima fossem descobertos, os Border Collies foram submetidos a muitos testes diferentes. Em um deles, um estranho entra em uma sala e acaricia o cachorro. Em outro, os donos vestem seus cães com camisetas humanas. Um quinto dos donos de cães admitiu ter feito isso antes, por conta própria, não para fins de pesquisa. Em outro teste, os donos balançam uma salsicha na frente de seus cachorros fora do alcance por um minuto ou mais. Mas calma! Os cães foram alimentados com as salsichas assim que o tempo acabou.

A parte mais intrigante desses estudos é que, em pouquíssimos casos, alguns cães simplesmente nascem relativamente estáveis ​​e maduros. É o que descobriu uma das pesquisadoras, Borbalu Turcsan, da Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste. De acordo com suas pesquisas, alguns cães não mudam tanto com o tempo. “Pessoas com perfis de personalidade mais maduros mudam menos com a idade”, disse ela. “E encontramos exatamente o mesmo no caso dos cães.”

Graças aos resultados dessas pesquisas, os pesquisadores poderão aplicar as descobertas nos humanos, tornando mais saudável o nosso envelhecimento.

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Com supervisão de Milena Peres, jornalista da Zan Comunicação, parceira do Grupo Meon.

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luceprima (Arquivo Pessoal )
Manuela Yumi e Maiara Akemi | Colégio Luce Prima

Alunas do 7º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Luce Prima, em São José dos Campos

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