“Amou-o com esse amor exaltados das almas elevadas, que amam pela primeira e única vez, e esse amor, como bem se compreende, veio tornar ainda mais crítica e angustiosa a sua já tão precária e mísera situação.”
- Bernardo Guimarães
Fiz um buquê de tulipas, vermelhas e brancas, tão significativas quanto ele.
E com aqueles olhos universais ele me olhou e sorriu, amorosamente amoroso que até me fez desacreditar que aquilo seria puro e real.
Parecia um sonho, o melhor de todos que eu poderia sonhar, quando ele me puxou pela mão e me levou consigo, me oferecendo morada em seu precioso coração.
Bom demais para ser verdade, feliz demais para estar acontecendo comigo. Meu coração tremulava e sentia um friozinho na barriga, como se ali houvesse dezenas de milhares de girafas com ansiedade, correndo de um lado para o outro, esperando pelo momento em que ele me fosse partir.
Mas, ele não o fez. Ele me cuidou e amou, regou as tulipas e me riu, sorriu.
Com aquele brilho ofuscante e enlouquecedor, ele despartiu. Disse-me que não gostava de tulipas, não.
Ele preferia papoulas.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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