Malala ganhou reconhecimento mundial em outubro de 2012, após ser baleada na cabeça pelos Talibãs, enquanto voltava da escola. Seu único delito foi estudar e lutar para que as mulheres tivessem esse direito.
Mesmo crescendo em uma cidade pobre e conservadora do Paquistão, onde o nascimento de uma filha mulher é símbolo de vergonha (e que na medida em que as meninas cresciam, já não podiam andar nas ruas sozinhas), a ativista seguiu lutando pela educação.
Depois que o Talibã tomou conta do vale Swat, onde Malala Yousafzai nasceu e cresceu, fechando a escola de meninas construída por seu pai, ela não se deixou calar. Sua família já estava sendo ameaçada a algum tempo, por conta de que ela e seu pai eram a favor do ensino para meninas e mulheres, coisa que não era aceita pelo Talibã, considerando ser um insulto. Então, enquanto Malala voltava da escola, um homem armado invadiu o ônibus que a levava, chamou-a pelo nome e disparou a arma contra ela três vezes.
Ela foi transferida para o Reino Unido às pressas para receber o tratamento adequado e teve uma recuperação milagrosa. Com o perigo iminente contra ela e seus familiares, tiveram de deixar as terras Pachtuns e se refugiar na Inglaterra. Sendo obrigada a abandonar seus lar e seus amigos, ela só retornou ao vale do Swat em 2018, já com 20 anos de idade e com um grande esquema de segurança. Porém também foi em Birmingham onde sua voz ganhou mais e mais poder.
Quando sofreu o atentado, Malala nem sonhava ser a pessoa mais nova da história a ser laureada com o Nobel da Paz, ser conhecida em todos os cantos do globo ou estudar na Universidade de Oxford, uma das melhores do mundo.
Com supervisão de Giovana Colela, jornalista do Grupo Meon.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.