Morreu, em 28 de agosto de 2020, o ator Chadwick Boseman, protagonista do filme Pantera Negra - que foi campeão de bilheteria no ano de 2018.
Um filme que representou um marco na cultura negra, possibilitando a milhões de pessoas negras sentirem a representativa de poderem ser também heróis, dada que a reprodução da cultura racista invade todos os âmbitos da sociedade, incluindo o cinema, durante mais 120 anos de história.
Nos filmes de heróis são retratados lutas do bem combatendo o mal, unindo diferentes mundos e reaproximando grandes amigos para proteger toda a humanidade contra os grandes violões. Neste cenário que os heróis superam suas diferenças para lutar pela Terra.
O Pantera Negra salta das histórias em quadrinhos e invade as telas dos cinemas mundiais. Quase 50 anos depois de inaugurar a HQ Fantastic Four #52 é chegada a hora do personagem servir a outra questão: a da diversidade e representatividade no cinema.
O Pantera Negra é um herói que luta para provar seu valor, proteger Wakanda e manter a tradição de seu povo.
Na luta, T'challa, rei de Wakanda, sobrevive. Baseman, não venceu sua guerra contra o câncer, mas o homem que deu vida ao herói é imortalizado por ele.
O movimento negro mundial está em luto, mas assiste ao seu legado engendrando mártires que inspiram futuros heróis reais.
São meninos e meninas que projetam em brincadeiras do dia a dia a igualdade entre seres humanos, valorizam a parceria com o Homem de Ferro, a Viúva Negra, o Homem Aranha e tantos outros Vingadores, deixando claro a igualdade que existe entre eles.
Wakanda viverá para sempre. O herói Pantera Negra estará sempre nos corações e na certeza de que a luta pela libertação do povo preto está nas mãos de todos: homens, mulheres, brancos e pretos. Só haverá liberdade quando o vilão do racismo for finalmente derrotado.
Baseman, forever!
Com supervisão de Nicole Almeida.
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