Teus lábios dançam
A destilar palavras;
Tua voz, teu canto,
Em ardor tal, tão fero encanto!
Mas o vento devora-te
Como outrora devorou-te o tempo.
Tua cega devoção,
Teu amor violento,
Tua pura paixão enleada
Ao esquecimento
Vai ardendo em turbilhões!
Já não suporta palpitar,
Num seio assim opresso
Teu coração, fadigado e ferido,
Vítima da ferocidade
Do Lethes sofrido.
Teu coração agora
Geme em saudades do verbo
Que em teus lábios jaz morto,
E vulgarmente estirado no Averno;
Junto a tua inteira vida
E a palavra esquecida.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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