Por Meon Em Alunos Atualizada em 28 SET 2020 - 11H35

Projetos sociais na quarentena

ONGs chegaram a reduzir em até 70% o quadro de funcionários por conta da pandemia do coronavírus

Existem inúmeras instituições que realizam trabalhos relacionados à caridade, nos quais muitos recursos provêm de doações ou da visitação do público. Entretanto, com o isolamento social, o antigo modelo de contribuição tornou-se inviável, de modo que precisaram se adequar ao novo normal.

Em contato com algumas ONGs, descobrimos que o quadro de funcionários reduziu em, pelo menos, 50%, e em alguns casos chegaram até 70%. Por isso, em algumas instituições voluntárias as pessoas têm exercido diversas funções simultaneamente, dificultando ainda mais o processo para realizar a reabertura.

Outro ponto é que o público tem uma participação essencial no que se diz a respeito a manutenção financeira. Muitas vezes essa contribuição chega pela compra de ingressos para um tour ou até mesmo por doações.

Ainda sim, neste quadro de pandemia e de complicações para visitações, instituições que cuidam de animais têm tido ainda mais dificuldades. Além dos abrigos estarem em sua maioria lotados, durante o isolamento o número de abandonos aumentou, provocado muitas vezes pelas fake news em relação à Covid-19 ou por dificuldades financeiras dos tutores.

Contudo, ainda há esperança. Existem casos de pessoas que têm acolhido cães de rua e em parceria com as ONGs a divulgação tem alcançado alta repercussão, mobilizando muitas pessoas que às vezes não podem adotar, mas realizam suas doações e gostariam de contribuir mais.

Para levantar recursos enquanto os bichinhos não conseguem um lar, outros tem feito rifas solidárias. Existe também pet shops que têm oferecido ajuda em produtos ou em serviços, como rações e banhos.

É válido ressaltar que sua ajuda é muito importante. Em tempos de crise, muitas famílias têm passado por dificuldades financeiras e não podem realizar certos tipos de colaboração, mas, ainda sim, é possível fazer algo. Doar seu tempo ajudando, compartilhando e/ou divulgando as campanhas já é uma grande forma de ajuda.

Portanto, demonstra-se evidente a importante participação do público em relação a manutenção dos projetos, que buscam restaurar a ordem social de nossas comunidades, e se cada um colaborar com que está em seu alcance podemos, juntos, construir um mundo melhor.

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Com supervisão de Nicole Almeida, jornalista do Grupo Meon.

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